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Por Fernanda Furquim
Este é um espaço dedicado às séries e minisséries produzidas para a televisão. Traz informações, comentários e curiosidades sobre produções de todas as épocas.
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‘Switched at Birth’ produz episódio narrado por linguagem de sinais

A série estreou pelo ABC Family em junho de 2011 apresentando a história de duas meninas que foram trocadas no hospital quando ainda bebês. Quando elas já são adolescentes, as famílias descobrem sobre a troca e decidem morar todos juntos em uma mesma casa. O que chama a atenção em Switched at Birth é o fato de […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 31 jul 2020, 06h49 - Publicado em 21 fev 2013, 14h17

(E-D) Katie Leclerc e Vanessa Marano em ‘Switched at Birth’

A série estreou pelo ABC Family em junho de 2011 apresentando a história de duas meninas que foram trocadas no hospital quando ainda bebês. Quando elas já são adolescentes, as famílias descobrem sobre a troca e decidem morar todos juntos em uma mesma casa.

O que chama a atenção em Switched at Birth é o fato de que uma das meninas é interpretada por Katie Leclerc, uma atriz surda. Na história, Daphne, a personagem, teve meningite, o que a levou a perder a audição. Aprendendo a falar com a linguagem de sinais, a menina se relaciona com a família e amigos.

A trama desenvolve outras situações ligadas à condição de Daphne, como por exemplo a escola para surdos que ela frequenta, onde Marlee Matlin interpreta uma das professoras. Para quem não se lembra ou não conhece, Marlee é uma atriz surda que ganhou o Oscar pelo filme Filhos do Silêncio, de 1986.

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Buscando novas formas de utilizar a série como um meio para mostrar ao público a vida de uma pessoa que está nessa condição, os produtores de Switched at Birth prepararam o episódio Uprising, que irá ao ar nos EUA no dia 4 de março.

O curioso a respeito deste episódio é o fato de que ele será todo narrado sob o ponto de vista do surdo. Assim, todos os diálogos serão apresentados na linguagem americana de sinais. Na historia, Daphne ajudará seus colegas a buscarem uma forma de salvar a escola para surdos, ameaçada de ser fechada.

Pelo que me lembro, esta é a primeira vez que uma série ficcional americana apresenta um episódio com esse tipo de narrativa. Mas ela não é a primeira a exibir um episódio sem diálogos (ao menos sonoro).

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Em 1960, a série 77 Sunset Strip apresentou The Silent Caper, episódio que não traz diálogos, apenas os efeitos da trilha sonora. Na história, um detetive investiga o sequestro de uma mulher. As cenas são desenvolvidas de tal forma que os diálogos não se fizeram necessários.

A linguagem de sinais costumava ser tema de episódios de séries. Em 1983, Os Pioneiros/Little House on the Prairie introduziu em sua última temporada um personagem surdo. Ele era interpretado pelo ator Jonathan Hall Kovacs, que é surdo na vida real. Suas participações na série eram recorrentes. No ano seguinte, ele integrou o elenco regular de The Family Tree, da NBC, que girava em torno de uma família na qual um dos filhos era surdo. Ela teve apenas uma temporada composta de seis episódios.

Em 1991, a NBC voltou a produzir uma série que abordava mais de perto o tema. Reasonable Doubts, estrelada por Marlee Matlin e Mark Harmon, girava em torno de Tess, uma advogada surda que conversava com seu assistente (Harmon) através da linguagem de sinais. Ele, que era um detetive da polícia, também acompanhava Tess no tribunal, onde traduzia em sinais tudo o que era dito na sala. A série não fez sucesso e foi cancelada com apenas duas temporadas.

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