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Por Fernanda Furquim
Este é um espaço dedicado às séries e minisséries produzidas para a televisão. Traz informações, comentários e curiosidades sobre produções de todas as épocas.
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‘Lilyhammer’ estreia no Brasil

A série norueguesa adquirida pelo site de streaming Netflix estreou hoje no Brasil e em outros países onde a empresa opera. Produzida pela norueguesa Rubicon AS em parceria com a alemã SevenOne International para o canal público NRK, Lilyhammer estreou em seu país em janeiro conquistando cerca de um milhão de telespectadores. Para os padrões […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 31 jul 2020, 09h35 - Publicado em 6 fev 2012, 11h04

A série norueguesa adquirida pelo site de streaming Netflix estreou hoje no Brasil e em outros países onde a empresa opera. Produzida pela norueguesa Rubicon AS em parceria com a alemã SevenOne International para o canal público NRK, Lilyhammer estreou em seu país em janeiro conquistando cerca de um milhão de telespectadores. Para os padrões americanos ou brasileiros, este número é baixo, mas para a TV da Noruega, representa um grande sucesso. Significa 56.3% da audiência do público alvo.

Criada por Anne Bjornstad e Eilif Skodvin, a história apresenta Steven Van Zandt (A Familia Soprano) interpretando um mafioso que, após testemunhar contra seu chefe em Nova Iorque, entra para o programa de proteção às testemunhas. A seu pedido, o governo arranja para ele uma propriedade na Noruega, onde Frank Tagliano, agora Giovanni Henriksen, pretende passar o resto de seus dias. O problema é que ele não muda seu comportamento ou suas intenções, criando um choque cultural. O título faz referência ao nome da cidade onde Frank decide morar.

A primeira temporada tem oito episódios produzidos, os quais já estão disponíveis pelo Netflix, com legendas em português. No primeiro episódio, vemos os motivos pelos quais Frank precisa recorrer ao programa de proteção às testemunhas. Após a morte do chefão da máfia em Nova Iorque, ele passa a medir forças com seu sucessor. Tendo sofrido uma tentativa de assassinato, ele decide fazer um acordo com o governo americano. Assim, testemunha contra seus antigos companheiros em troca de uma vida ‘calma e tranquila’ em Lilyhammer, interior da Noruega.

Apaixonado pelo local desde que assistiu pela televisão os jogos Olímpicos de Inverno de 1994, Frank não percebe de imediato as grandes diferenças de ambiente que existem entre Nova Iorque e o interior da Noruega.

A caminho de sua nova residência, ainda no trem, Frank, agora Giovanni, ou simplesmente Johnny, conhece Sigrid (Marian Saastad Ottesen), uma professora, e seu filho, que também vivem em Lilyhammer e com quem faz amizade. Em sua nova casa, que não se parece em nada com o luxo que tinha antes, ele conhece sua nova vizinha, Laila (Anne Krigsvoll), a chefe do departamento de polícia local.

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Steve Van Zandt e Anne Krigsvoll

Aos poucos, Johnny vai se ambientado, percebe que nem sempre o suborno funciona, na primeira tentativa, e que a violência moderada já é o suficiente para que o adversário compreenda suas intenções. Confrontado com as leis e os costumes locais, Johnny vai aos poucos distorcendo as regras e adaptando os hábitos do lugar ao seu estilo de vida.

Isto não significa que os moradores da região não saibam o que é crime ou desobediência, apenas não a praticam de forma tão ostensiva. Assim, ao longo dos episódios descobrimos, junto com Johnny, que a cidade tem sua própria máfia local, além de trambiqueiros, advogado corrupto e até um molestador. Johnny começa a entrar em contato com esses personagens quando decide comprar um bar em decadência para transformá-lo em um clube noturno.

Obrigado a frequentar um curso de adaptação de estrangeiros à cultura norueguesa, ele conhece representantes de outros países. Entre eles, um muçulmano e sua irmã, que também tem sua cultura enraizada demais para trocá-la por outra. Suas atividades não passam despercebida de sua vizinha, nem tampouco do assistente dela, que se ressente com Johnny quando seu show, no qual personifica Elvis Presley, é dispensado da agenda de entretenimentos do bar. Assim, um encontro inocente entre Johnny e o muçulmano leva a polícia a fazer algumas investigações, as quais levantam a suspeitas de que ele seja um terrorista árabe procurado.

Ao longo da história, surgem oportunidades para os demais personagens, apresentando uma situação por episódio, algumas das quais podem não ter relação direta com Johnny, mas trazem consequências ao longo da série. O idioma predominante é o inglês, mas quando Johnny não está presente, os demais atores, todos locais, falam em norueguês. O ambiente lembra um pouco o filme Fargo, de 1996.

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Lilyhammer trabalha bem o choque cultural, sem impor situações extremas. Na máfia, Johnny era responsável por dar um jeitinho nas coisas. É isso que ele faz quando chega à Noruega. Capaz de perceber oportunidades de negócios, ele as aproveita. A série pode ser vista como uma referência à forma como a cultura americana se espalha pelo mundo (muitas vezes ignorando a local), influenciando hábitos e comportamentos, moldando-os aos seus interesses.

A série já foi renovada para sua segunda temporada, que será co-produzida pelo Netflix, com oito episódios. Ainda não há previsão de estreia. Esta semana, Lilyhammer foi comprada pelo canal BBC4, da Inglaterra, que ainda não agendou sua exibição.

 

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