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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Última novela de Gilberto Braga foi engavetada pela Globo

'Feira das Vaidades' seria inspirada em romance homônimo de autor britânico e já tinha cerca de 80 capítulos escritos quando foi cancelada

Por Amanda Capuano Atualizado em 27 out 2021, 17h17 - Publicado em 27 out 2021, 17h14

O autor Gilberto Braga marcou a história da TV brasileira, com tramas como Dancin’ Days e Celebridade, mesmo assim, seu último projeto para a Rede Globo não vingou. Inicialmente encomendada para 2022, a novela Feira das Vaidades foi cancelada pela emissora quando já estava em estágio avançado de desenvolvimento, com cerca de 80 capítulos redigidos. Braga, então, seria encarregado de uma nova produção para a faixa das nove, que não chegou a ser desenvolvida.

O motivo para a desistência da emissora é nebuloso, mas pende para uma combinação de fatores. O primeiro deles é o custo elevado da produção: por tratar-se de uma trama de época, o folhetim, como qualquer outra história que volte ao passado, demandaria um orçamento gordo em figurinos e cenários. Combinado a isso, a Globo passou por uma reestruturação no setor de dramaturgia no final de 2020, quando Silvio de Abreu foi substituído por José Luiz Villamarim, diretor de Amor de Mãe e adepto de tramas mais experimentais. Outro ponto que pode ter pesado era a saúde do autor, já debilitada. Nos últimos anos, Braga se submeteu a uma série de cirurgias, apresentava dificuldades de locomoção e, mais recentemente, foi diagnosticado com mal de Alzheimer.

Feira das Vaidades seria inspirada no romance homônimo do britânico William Makepeace Thackeray, publicado em 1847. O livro foca na história de Amelia Sedley e Rebecca Sharp, duas mulheres de origens opostas: a primeira vem de família abastada e é gentil e elegante, enquanto a segunda, a ambiciosa filha de um pintor e de uma dançarina, busca ascender na vida casando-se com um homem rico — mas ele acaba indo à falência logo após o matrimônio. A história seria transposta por Braga para o Rio de Janeiro da década de 1920.

Segundo noticiado na época, o folhetim estava sendo escrito em parceria com os roteiristas Sérgio Marques, Fernando Rebello e Maria Elisa Berredo, e teria direção de Dennis Carvalho. A atriz Malu Mader, que trabalhou com Braga em outras produções, e Cassio Gabus Mendes, outro colaborador recorrente, eram alguns dos nomes apontados para um possível elenco.

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