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Tinder lança série interativa que leva o usuário do apocalipse ao ‘match’

Primeira produção original do aplicativo é uma divertida ficção científica em que o espectador participa da trama e define o rumo dos personagens

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2020, 14h45 - Publicado em 11 set 2020, 14h36

O mundo está prestes a ser atingido por um asteroide. Na corrida pela sobrevivência, você tem a chance de ajudar um conhecido antipático ou o cachorrinho de estimação de uma amiga, quem contaria com seu auxílio? Essa é uma das muitas questões morais (e irônicas) feitas por Swipe Night, minissérie em três episódios interativos, que será lançada pelo aplicativo Tinder neste sábado, 12.

Em sua primeira investida na produção de séries de ficção, o aplicativo de encontros desenvolveu uma divertida trama apocalíptica e com efeitos, por assim dizer, na vida real do espectador. Dirigida por Karena Evans (que tem no currículo a direção de videoclipes como God’s Plan, de Drake), a trama de dez minutos coloca o usuário do aplicativo como um personagem da história. Ele chega à uma festa, onde amigos se reúnem para ver a passagem de um asteroide no céu e celebrar que o mundo não vai acabar, como algumas previsões haviam indicado. Após interagir, escolhendo músicas e o rumo de conversas, o espectador é levado para decisões mais complexas quando todos recebem alertas no celular de que, veja bem, o asteroide terá sim implicações em um possível apocalipse, e as pessoas devem procurar um abrigo dentro das próximas três horas.

Enquanto isso, na vida real, as escolhas do espectador serão usadas como um filtro para que o aplicativo indique perfis de pessoas que tomaram decisões parecidas. A finalidade é o famigerado “match”, em que duas pessoas se curtem, formando um possível casal. Afinal, antes de encontrar um parceiro ou parceira, é bom saber se este será de fato uma boa companhia para o fim do mundo, não?

Personagens da minissérie interativa ‘Swipe Night’, primeira produção original do Tinder (//Divulgação)

Lançada no ano passado nos Estados Unidos, a produção chega ao Brasil e no resto do mundo em um momento sugestivo. A pandemia e sua consequente quarentena levaram a um aumento da movimentação dos aplicativos de relacionamento. Segundo o Tinder, os usuários ficaram mais interativos, aumentando em 52% o volume de trocas de mensagens. O aplicativo também viu uma maior atividade da dita geração Z, pessoas com menos de 25 anos. No mesmo período, o aplicativo Tik Tok explodiu com vídeos caseiros curtos e feitos na vertical,  orientação da tela do celular também seguida por Swipe Night. Apesar de não concorrer com o Tinder, a ascensão da rede social evidenciou a força e relevância dos jovens no mundo virtual — público que tem impulsionado empresas de tecnologia, do Tinder à Netflix, a oferecer mais novidades e maior engajamento.

A experiência da interatividade na dramaturgia se mostra, então, algo que tende a crescer. Em 2018, a Netflix lançou sua primeira investida no formato, com o episódio Black Mirror: Bandersnatch, que conquistou um Emmy como melhor filme para TV no ano seguinte. Na produção, um programador questiona a realidade conforme se envolve com a produção de um novo jogo. Assim como a minissérie do Tinder, as escolhas do espectador começavam tolas, até desembocar em outras sérias. A diferença, porém, é que a produção da Netflix fica cada vez mais tensa, longa e dramática, enquanto a do Tinder se mostra um entretenimento rápido e divertido.

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O primeiro episódio chega ao aplicativo neste sábado, 12, às 10h, e ficará no ar até domingo, às 23h59. O próximo chega no sábado seguinte, dia 19, no mesmo esquema de horários, e o último vai ao ar no dia 26. Mais um formato que o jovem da era Snapchat está acostumado: nem tudo o que está na internet deve ficar lá para sempre.

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