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Por Kelly Miyashiro
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‘Se Joga’, da Globo, provoca tédio imitando ‘Vídeo Show’ em timing errado

Programa de Fernanda Gentil retornou com a premissa de mostrar os bastidores das novelas - o que, além de batido, virou um mico na pandemia

Por Eduardo F. Filho Atualizado em 1 abr 2021, 14h21 - Publicado em 1 abr 2021, 14h04

Relançado no último dia 6 de março, após um ano suspenso da programação da Globo em razão da pandemia de Covid-19, o programa Se Joga voltou anunciando “grandes reformulações”. Elas vão desde o estúdio, mais intimista (e, obviamente, sem plateia), até o elenco, com Fernanda Gentil ainda dividindo a cena com Érico Bras, mas sem a participação da comediante Fabiana Karla. Mudou, sobretudo, a aposta na faixa de exibição: antes diário, o programa passou a ser exibido semanalmente, aos sábados, no horário das 15h. Embora seja agora vendido como “leve, acalentador e um respiro” para as pessoas em meio à pandemia, o programa não atinge seu objetivo. Ao reciclar a mesma e ultrapassada fórmula de entretenimento do extinto Vídeo Show (1983-2019), só vem ampliando a sensação de tédio na quarentena.

O novo Se Joga começou promissor: com uma entrevista exclusiva de Sandy e do marido, Lucas Lima, o primeiro episódio chegou a bater em 12,3 pontos de audiência na Grande São Paulo, número superior aos 8,6 pontos que a antiga dona da faixa horária, Angélica, entregava com seu Simples Assim. Na nova encarnação do Se Joga, fica patente que Fernanda Gentil se esforça para usar seu talento, carisma e simpatia. Mas falta algo essencial: ela precisa se soltar do roteiro certinho e fazer mais piadas de improviso. Como o próprio nome do programa pede, enfim, Fernanda precisa se jogar mais.

Na reformulação, a produção tentou resgatar a fórmula da antiga revista diária da emissora, o Video Show, com quadros idênticos aos do antigo programa. Mas, vale lembrar, o formato foi tirado do ar, em 2019, justamente pela exaustão criativa e de audiência. Quem, afinal, precisa de um novo Vídeo Show nas modorrentas tardes de sábados? Para complicar, o timing de retorno do Se Joga também não foi dos melhores. Como fazer um programa mostrando erros de gravação, bastidores das novelas e dia a dia dos estúdios quando a produção dos folhetins acaba de ser suspensa de novo?

É uma proposta furada – e os números da audiência mostram isso. Se no primeiro programa Fernanda entregou acima de 12 pontos, as três últimas exibições (13, 20 e 27 de março) marcaram uma descida ladeira abaixo. O Se Joga atingiu meros 9,8 pontos na última edição – menos do que os 10-11 pontos que a reprise da surrada comédia Toma Lá Dá Cá (2007-2009) vinha obtendo ao preencher o vácuo no horário. Fernanda Gentil merecia um programa melhor – e o espectador, nem se fale.

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