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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Na contramão da Netflix, plataformas apostam na força dos clássicos

Confira lista de pérolas do cinema disponíveis em canais como HBO Max, Amazon Prime Video, Telecine, entre outros

Por Tamara Nassif 11 out 2021, 15h22

Se um espectador nostálgico digitar Casablanca (1942) na barra de buscas da Netflix levará um banho de água fria: mesmo reconhecendo a existência do longa, a gigante do streaming oferecerá apenas títulos relacionados. Embora novas produções entrem e saiam mensalmente do catálogo, uma estratégia mercadológica rege boa parte do comportamento da empresa: em vez de investir em onerosos direitos de exibição de produções antigas, a Netflix opta por destinar recursos a séries e filmes originais, como os sucessos de audiência Round 6 e Os 7 de Chicago. Para muitos dos 17 milhões de assinantes brasileiros da plataforma, tal modelo é um atrativo; para tantos outros, em especial amantes de clássicos, ou interessados em descobri-los, uma desvantagem enorme. 

O desembarque maciço de novas plataformas de streaming nos últimos dois anos virou esse jogo. Star+, Paramount+, HBOMax, Globoplay e Telecine trouxeram consigo títulos antigos de suas marcas, reforçando os catálogos com exemplares que vão de Hitchcock e Charlie Chaplin até outros dignos do selo Sessão da Tarde, como Duro de MatarVEJA selecionou alguns clássicos em destaque nas principais plataformas disponíveis no Brasil. Confira abaixo:

A diversão pop do Star+

Bruce Willis em cena de 'Duro de Matar', clássico americano do filão policial
Bruce Willis em cena de ‘Duro de Matar’, clássico americano do filão policial (./.)

Disponível no Brasil há pouco mais de um mês, a plataforma de entretenimento adulto da Walt Disney Company agrada a gregos e troianos pela diversidade de longas velhotes no catálogo. Além de Duro de Matar, é lá que estão as franquias Planeta dos Macacos e De Volta Para o Futuro. Aos românticos, Uma Linda Mulher (1990) e Dirty Dancing (1987) são boas opções. O canal é casa de outros títulos com cara de Sessão da Tarde, como as franquias AlienCaça-Fantasmas, os longas ET – O Extraterrestre (1982), Carruagens de Fogo (1981), entre outros.  

HBO Max traz clássicos que marcaram a história do cinema

Cena do beijo final do filme
Cena do filme “Casablanca” (Popperfoto/Getty Images/VEJA)

O canal que une HBO, Warner e parte do catálogo da MGM é rico em clássicos incontornáveis da história do cinema. Estão por lá O Mágico de Oz (1939), King Kong (1933), Cidadão Kane (1941), Casablanca (1942), Cantando na Chuva (1952), 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), entre outros. Quem curte uma boa trama de gato-e-rato pode apostar em Bonnie & Clyde (1967) e Disque M para Matar (1954), de Alfred Hitchcock – aliás, outros longas do aclamado cineasta, como Pacto Sinistro (1951), A Tortura do Silêncio (1953) e Intriga Internacional (1959) também estão presentes, embora Psicose (1960) esteja apenas no Telecine. Para ver (e rever), a HBO Max também oferece os aclamados Ben-Hur (1959), Laranja Mecânica (1971), Um Dia de Cão (1975) e Todos os Homens do Presidente (1976). 

Amazon Prime Video, do faroeste ao Oscar

PIONEIRO - Sidney Poitier em No Calor da Noite: carisma contra preconceitos -
PIONEIRO – Sidney Poitier em No Calor da Noite: carisma contra preconceitos – (MGM Studios/Divulgação)

Lar de pérolas do cinemão hollywoodiano, o estúdio Metro-Goldwyn-Mayer, o MGM, em maio, foi oficialmente adquirido pela Amazon. Até integrar de vez o catálogo do Prime Video, com quase 4.000 títulos, o estúdio já oferece um aperitivo do que vem por aí. O canal é rico em faroestes, como Rio Vermelho (1948), Sete Homens e Um Destino (1960), Três Homens em Conflito (1966) e Era Uma Vez na América (1985); e traz ainda diversos dramas que fizeram sucesso no Oscar, como o musical Amor Sublime Amor (1961), Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) e Quanto Mais Quente Melhor (1959), comédia com Marilyn Monroe. Outro destaque é  No Calor da Noite (1957), longa com Sidney Poitier, que se tornou o primeiro título com um protagonista negro a ganhar o Oscar de melhor filme. 

Telecine, de Charlie Chaplin à Nouvelle Vague

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Cena do filme 'O Demônio das Onze Horas' -
Cena do filme ‘O Demônio das Onze Horas’ – (//Divulgação)

O catálogo do Telecine Play é um dos mais completos no quesito clássicos. O espectro vai de Tempos Modernos (1936), de Charlie Chaplin, e O Bebê de Rosemary (1963) a O Iluminado (1980) e A Escolha de Sofia (1983), além de alguns dispersos em outras plataformas, como Amor, Sublime Amor (1961) e Tubarão (1975). Há ainda joias do faroeste americano e longas oscarizados, como Três Homens em Conflito (1966) e Crepúsculo dos Deuses (1950). Seu diferencial está na massiva presença de filmes europeus, com medalhões da Nouvelle Vague, caso de O Demônio das Onze Horas (1965), passando por títulos assinados pelo sueco Ingmar Bergman até a popular cineasta belga Agnès Varda.

Globoplay e a história do cinema nacional

Tarcísio Meira e Ney Latorraca em cena de 'Um Beijo no Asfalto', marco da dramaturgia brasileira
Tarcísio Meira e Ney Latorraca em cena de ‘Um Beijo no Asfalto’, marco da dramaturgia brasileira (//Reprodução)

O Globoplay brilha na seleção de longas brasileiros antigos. A década de 60 é bem coberta, com títulos indo de O Pagador de Promessas (1962) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) a Todas as Mulheres do Mundo (1966). O Beijo no Asfalto (1983), com Tarcísio Meira, e Eles Não Usam Black-Tie (1981), com Fernanda Montenegro, são alguns dos representantes dos anos 80. Clássicos inspirados na literatura nacional, como Macunaíma (1969) e Memórias do Cárcere (1984), também estão presentes.

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