Em baixa, ‘MasterChef’ apela para intrigas entre o elenco
Com audiência em queda, reality culinário tira o foco da comida para apimentar a relação dos competidores, criando entre eles laços e muitas intrigas
Em sua oitava temporada, o reality culinário MasterChef perdeu a aura de hit da TV, com audiência estrondosa, para se relegar a poucos pontos no Ibope. A derrocada já vinha antes mesmo da saída da popular jurada Paola Carosella, substituída pela gaúcha Helena Rizzo. Para sair do marasmo e tentar superar o desgaste da fórmula, o programa vem apresentando novas dinâmicas e regras para a competição de chefs, numa tentativa de movimentar as redes sociais.
Se antes ser ranzinza não era um problema para um participante, que, para ganhar, só precisava provar ser um excelente cozinheiro, agora, o jogo virou: ser popular entre os colegas e formar alianças se tornou um imperativo do programa. A novidade é que os competidores já aprovados, que observam os demais do mezanino, têm o poder de salvar um colega que esteja na berlinda durante a prova de eliminação. Para aumentar o climão, no episódio desta semana, do dia 10, a cozinha do MasterChef virou palco de um jogo da discórdia. Ana, vencedora da prova, precisou separar os participantes em três grupos (fracos, médios e fortes) e depois mandar um deles direto para a prova de eliminação.
Apesar da tentativa de apimentar a convivência entre os cozinheiros, criando laços e intrigas, o MasterChef irritou os (poucos) espectadores com a eliminação da estilista Juliana, deixada de lado pelo mezanino e vítima da dinâmica de salvamento, durante o episódio 4. Entre ela, Tiago e Pedro, quem cozinhou melhor? O reality culinário não se importou em saber.