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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Com cinemas fechados, maratona pré-Oscar se resume a poucos filmes on-line

A boa notícia é que muitos filmes indicados foram produzidos pela Netflix e Amazon e estão disponíveis no streaming

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jan 2024, 12h18 - Publicado em 15 mar 2021, 14h33

Em um tempo pré-pandemia, os cinemas estariam preparados, nesta semana, após o anúncio dos indicados ao Oscar, para receber o público ansioso por uma maratona dos filmes concorrentes. Mas esse frugal prazer dos cinéfilos brasileiros acaba de entrar para a longa lista de impedimentos provocados pela Covid-19.

A categoria mais disputada, a de melhor filme, está repleta de longas que não chegaram aos cartazes no país. Dos oito indicados, apenas três estão disponíveis no streaming: Mank e Os 7 de Chicago, na Netflix, e O Som do Silêncio, na Amazon. Se a pandemia deixar, o filme O Pai deve estrear nos cinemas em 8 de abril. Judas e o Messias Negro está em cartaz em algumas cidades onde os cinemas estão abertos. Já Minari – Em Busca da Felicidade, Nomadland e Bela Vingança continuam sem data de estreia no Brasil.

Com lançamentos adiados e cinemas fechados, o Oscar abriu mão de algumas regras para os filmes elegíveis este ano, entre elas o pré-requisito de estreia em salas de cinema em Los Angeles. Assim, as plataformas de streaming se destacaram, responsáveis pela maioria dos indicados. Os números são expressivos: ao todo, Netflix, Amazon Studios, Apple e Hulu tiveram juntas 50 indicações. A campeã foi a Netflix, com 35 indicações distribuídas entre quinze filmes e documentários. No ano passado, a empresa arrebatou 24 indicações. Na sequência, vem o Amazon Studios, com doze indicações, ficando à frente de grandes estúdios, como a Warner (oito indicações), Focus Features (sete) e Sony (seis). Apple ganhou duas e Hulu, uma. A Disney, com seu serviço Disney+, também estreou direto no streaming alguns títulos indicados ao Oscar, como Soul, O Grande Ivan, Mulan e o curta Toca.

Da Netflix, Mank, de David Fincher, lidera com dez indicações, inclusive para filme, diretor, ator (Gary Oldman) e atriz coadjuvante (Amanda Seyfried). Em segundo lugar, com seis indicações, estão seis filmes: O Pai, Judas e o Messias Negro, Minari, Nomadland, O Som do Silêncio e Os 7 de Chicago.

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Entre as boas notícias, o Oscar 2021 marca uma maior diversidade de indicados entre mulheres e negros. Pela primeira vez na história, duas mulheres foram indicadas na categoria de direção, são elas Chloé Zhao (Nomadland) e Emerald Fennell (Bela Vingança). A chinesa Zhao também faz história ao ser a primeira mulher não-branca indicada na categoria e também a primeira mulher a receber quatro indicações no mesmo ano (direção, montagem, roteiro adaptado e melhor filme). Nove atores e atrizes não-brancos também foram lembrados pela Academia, com destaque para Chadwick Boseman, que morreu em agosto de 2020. Ele é o primeiro ator negro a receber uma indicação póstuma, por seu papel em A Voz Suprema do Blues.

A cerimônia de entrega do Oscar está marcada para ocorrer no 25 de abril. O formato da entrega dos prêmios ainda não foi divulgado.

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