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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Após dança das cadeiras, Globo vislumbra nova era de apresentadores

Com saída do Faustão e o fim de semana nas mãos de Huck e Mion, canal busca renovar programas de auditório - enquanto treina novos talentos

Por Amanda Capuano 25 ago 2021, 16h40

Patrimônio da TV, os programas de auditório cravejaram no imaginário brasileiro a figura do apresentador. Do polêmico Flávio Cavalcanti, na TV Tupi, na década de 50, passando por Hebe Camargo, Chacrinha, Silvio Santos, Faustão e Gugu Liberato, o anfitrião que conduz entrevistas, jogos e esbanja simpatia nunca saiu de moda — nem se renovou como deveria.

Quando os remanescentes dessa leva, que marcou a primeira era dos apresentadores de TV, começaram a perder audiência, e a irritar o novo mundo das redes sociais por sua falta de tato com o público do século XXI, evidenciou-se o desgaste do formato. Neste ano, a Globo pareceu sentir esse baque com mais força quando Fausto Silva não renovou seu contrato com a emissora após 32 anos no ar, quando foi convidado a se retirar dos domingos para conduzir um programa durante a semana. Enquanto a popularidade dos apresentadores parecia fadada ao fim, a emissora entendeu o sinal de alerto: mudar era preciso.

No próximo sábado, 28, a Globo dará seu primeiro passo rumo à movimentação que não só reconfigurou o lugar de suas estrelas na casa, como trouxe o já popular Marcos Mion, ex-Record, e ainda prepara jovens para um futuro híbrido da TV aberta com a internet. Se Faustão não teve a chance de se despedir de seu Domingão, Luciano Huck terá tal honra no sábado, quando encerra sua participação no Caldeirão. No domingo seguinte, 5 de setembro, ele assumirá o Domingão com Luciano Huck. O título indica que, em vez de atrelar apresentadores aos programas, a emissora fará o contrário: o Domingão não é mais “do” Faustão, é “com” a pessoa que a Globo quiser. Ou mais ou menos isso: na verdade, a essência do programa de auditório, tão velho quanto a TV, é que ele não consiste em  um mero formato – é um espelho da alma de seu apresentador. E não é simples encontrar apresentadores de auditório de alta octanagem por aí. Carismático e mais desinibido que a média dos apresentadores da emissora, Marcos Mion ficou com as tardes de sábado, posto que assume no dia 4. Na mesma estratégia, o programa agora ganha o nome de Caldeirão com Marcos Mion.

A dança das cadeiras continua rolando entre veteranos. Angélica terá um programa de astrologia na plataforma de streaming HBO Max. Rumores sugerem que Xuxa voltará para a Globo, no comando de um reality show. Mas são os novatos, muitos deles já estrelas da internet, que prometem injetar fôlego na grande da televisão.

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O ator Jonathan Azevedo, que estourou em 2017 na pele do traficante Sabiá, na novela  A Força do Querer, vem sendo treinado e testado no papel de apresentador. Recentemente, ele e a jornalista e influenciadora Foquinha, outro nome que vem crescendo na Globo, conduziram na internet uma live do Criança Esperança, que rolou de forma complementar ao tradicional programa. Com uma plataforma digital cada vez mais forte, puxada pelo Globoplay, a emissora tem experimentado rostos conhecidos dos jovens, como as ex-BBBs Ana Clara Lima e Rafa Kalimann. Se a primeira se mostrou promissora ao comandar uma série de programas derivados do BBB21, ganhando espaço também no No Limite e uma atração online derivada de The Voice Kids, a segunda provou que não basta um rostinho bonito para ser apresentadora — seu programa no Globoplay, Casa Kalimann, foi cancelado ainda na primeira temporada depois de se mostrar um fiasco.

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