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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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5 clássicos essenciais do cinema brasileiro para ver no Globoplay

Plataforma adicionou ao catálogo 50 longas nacionais, que vão desde títulos do Cinema Novo até comédias atuais que são sucesso de bilheteria

Por Amanda Capuano 8 jun 2021, 17h18

Forte concorrente da líder Netflix, o Globoplay tem como trunfo um amplo catálogo de produções nacionais, especialmente as novelas feitas pela rede Globo. Nesta segunda-feira, 7, a plataforma aumentou seu poderio ao disponibilizar 50 filmes brasileiros. Estão lá desde o popular drama policial Tropa de Elite 1 ee as piadas eróticas de De Pernas Pro Ar até Cidade de Deus (2002), aclamado como um exemplar incontornável da história do cinema mundial, e o tragicômico O Auto da Compadecida (2000), ambos fruto da retomada do setor, impulsionada por incentivos fiscais em meados dos anos 90.

Confira a seguir cinco filmes disponíveis na plataforma e que são essenciais para conhecer a história do cinema brasileiro:

Rio, 40 Graus (1955)

cinema
Garotos na praia em cena do filme Rio, 40 Graus (Globoplay/Reprodução)

O filme de Nelson Pereira dos Santos marca o pontapé inicial do Cinema Novo, que se consagrou entre os anos 1960 e 1970 denunciando a desigualdade social brasileira e colocando a classe baixa sob os holofotes em filmagens de câmera na mão. A trama acompanha cinco garotos que descem da favela para a orla com o intuito de vender amendoim aos turistas no verão do Rio de Janeiro.

Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Cinema nacional
Cena do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (Globoplay/Reprodução)

Dirigido por Glauber Rocha, o nome mais proeminente do Cinema Novo, o filme foi escolhido pelo governo para representar o Brasil no Festival de Cannes de 1964, onde integrou a seleção oficial ao lado de Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, também disponível no Globoplay. O longa acompanha um casal de sertanejos que se abriga em uma comunidade messiânica depois que o homem mata o patrão, conhecido por explorar seus funcionários.

O Beijo da Mulher Aranha (1986)

Cinema nacional
Prisioneiros em cena do filme O Beijo da Mulher Aranha (Globoplay/Reprodução)

Adaptação do romance homônimo do argentino Manuel Puig, o filme conta a história de Valentín Arregui (Raul Julia), um preso político da ditadura, e Luís Molina (William Hurt), um homossexual condenado por corrupção de menores, que dividem a cela. Sem muito interesse por política, Molina narra para o colega de cela a trama de um filme alemão que é o seu preferido, enquanto Valentín tenta resistir aos abusos sofridos para delatar os companheiros. Dirigido por Hector Babenco, o filme se passa no Brasil, mas é falado em inglês, e foi indicado a quatro categorias no Oscar: melhor filme, diretor, roteiro adaptado e melhor ator, o último vencido por Hurt.

Eles Não Usam Black-tie (1981)

filmes nacionais
Cena em família de Eles Não Usam Black-Tie (Globoplay/Reprodução)

Baseado na peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri, o longa é dirigido por Leon Hirszman, e foi premiado em vários festivais internacionais, entre eles o de Veneza. A trama se passa em São Paulo, durante os anos 80, e usa a história de uma família de operários para registrar os dramas da classe trabalhadora da época. Durante uma greve sindical e prestes a se casar, Tião (Carlos Alberto Riccelli) fura o movimento por medo de perder o emprego, mas a decisão o coloca em oposição ao pai, Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um defensor sindical que passou anos preso durante a ditadura.

Central do Brasil (1998)

Central do Brasil
Fernanda Montenegro em cena do filme ‘Central do Brasil’ (//Divulgação)

Filme que rendeu à Fernanda Montenegro sua primeira e única indicação ao Oscar, o filme acompanha a protagonista Dora, que escreve cartas para analfabetos na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Dora cruza o caminho de um garoto (Vinícius de Oliveira) que perdeu a mãe e quer encontrar o pai no interior do nordeste. Antes durona e solitária, a mulher se rende ao garoto na jornada, que registra ao longo da viagem os contrastes do país.

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