Quênia, o monte branco
O ataque terrorista num shopping (foto) de Nairóbi, capital do Quênia, iniciado no último sábado e encerrado segunda-feira, com a morte de pelo menos 72 pessoas, ainda repercute no noticiário: enquanto novos atentados ocorriam no país, a Interpol lançou ontem uma caçada à britânica Samantha Lewthwaite, suspeita de envolvimento no crime. A imprensa inglesa refere-se […]
O ataque terrorista num shopping (foto) de Nairóbi, capital do Quênia, iniciado no último sábado e encerrado segunda-feira, com a morte de pelo menos 72 pessoas, ainda repercute no noticiário: enquanto novos atentados ocorriam no país, a Interpol lançou ontem uma caçada à britânica Samantha Lewthwaite, suspeita de envolvimento no crime. A imprensa inglesa refere-se a ela como “Viúva Branca”.
Por coincidência, a mesma cor está na origem do nome do Monte Quênia – ou Kenya, em inglês, uma das línguas oficiais do país ao lado do suaíli. O nome teve origem no quicuio Kere Nyaga, que queria dizer “monte branco” na língua banta falada por um dos povos nativos da região – uma referência às geleiras existentes no cume do segundo ponto mais alto da África.
Em 1920, quando o Reino Unido transformou o Protetorado Britânico da África Oriental, que gozava de relativa autonomia, numa colônia propriamente dita chamada Quênia – que conquistaria a independência em 1963 –, foi ao nome do monte que recorreu para batizá-la.