Trinta anos depois que Juma Marruá se banhou nua nas águas pantaneiras, a produção da nova versão da novela já prepara uma frota de carros-pipa para garantir o banho da personagem — que possivelmente será também a única onça do local desmatado.

Houve quem sugerisse um remake da novela num novo cenário, desértico, com pessoas enroladas em panos e uma protagonista que se transformaria em camelo, que ganharia o nome de “Areal”. Mas areia não combina com corpos nus enlaçados, e a ideia original foi mantida.

Em tempo: a produção já se adianta e declara que o personagem Velho do Rio — que passará a se chamar Velho do Córrego — não foi inspirado em Marcelo Crivella.

Publicado em VEJA de 16 de setembro de 2020, edição nº 2704

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