Depois que o presidente interferiu no preço do diesel e fez com que as ações da empresa despencassem, e o ministro Onyx Lorenzoni disse aos caminhoneiros que o governo deu “uma trava” na Petrobras, a estatal divulgou um comunicado: “Não dependeremos de flutuações no preço do barril devido a crises geopolíticas globais para fabricar o caos local”. E completou: “A família produziu em três meses mais polêmicas desnecessárias que todos os outros países somados”.

O próximo passo agora, segundo a Petrobras, é investir num plano de refinamento das crises. “Golden shower e Olavo obcecado pelo ânus dos outros não dá, precisamos de umas crises mais chiques”, disse um grande acionista da empresa.

Publicado em VEJA de 1º de maio de 2019, edição nº 2632

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