Ciro Gomes
Tenta substituir Lula pela esquerda. Movimenta-se também pelo centro, e alguns acreditam que até pela direita. Tem o hábito de entrar forte nos adversários, às vezes se embaralha nas próprias pernas. Já foi expulso várias vezes por causa disso.
Fernando Haddad
Lateral-esquerdo, quer entrar em campo, mas o técnico nunca deixa. Há quem diga que está no time errado.
Guilherme Boulos
Mal começou a jogar, já quer a reforma agrária do campo.
Manuela D’Ávila
Craque do futebol feminino, destacou-se no campeonato gaúcho, mas ainda não faz grandes jogadas.
Marina Silva
Durante o jogo quase todo parece que está fora de campo; aí, aos 45 do segundo tempo, aparece na banheira. Mas não marca, porque nunca sabe qual é exatamente seu time. Evita divididas.
Alvaro Dias
Tenta se infiltrar pelo centro, mas, como Neymar, está muito preocupado com o cabelo, o que tira seu foco.
Rodrigo Maia
Considera-se pronto para o time principal, mas ainda é dente de leite. Chora em qualquer dividida mais forte. É aquele que, na pelada, acaba sendo escalado no gol.
Fernando Collor
Veterano, já esteve impedido. No passado, fez gol de mão. Grande.
Henrique Meirelles
Deixou o banco há pouco tempo e já quer ser capitão do time.
Geraldo Alckmin
Movimenta-se pedindo bola, e ninguém dá atenção a ele. Costuma levar bola nas costas dos próprios companheiros de time. Parte da torcida vaia quando se lembra de sua tabelinha com Aécio.
Jair Bolsonaro
Vem no ataque pela direita, mas se garante mesmo na Defesa. Joga para a torcida. Tem vocação, na verdade, para beque de roça. Deve cometer muitas faltas e chegar à prorrogação, mas perderá o fôlego no fim.
Lula
Está no banco. Dos réus. De lá, tenta ser o dono do jogo.
Publicado em VEJA de 27 de junho de 2018, edição nº 2588