Espalhou-se mais rápido que fake news sobre o coronavírus a notícia de que cientistas brasileiras da USP mapearam o genoma do Covid-19 em apenas 48 horas. Alguns veículos de comunicação receberam com surpresa o anúncio, não pela velocidade, mas pelo fato de o grupo ter sido liderado por cientistas mulheres.

Procuradas pela equipe do Sensacionalista para explicar se a rapidez no sequenciamento genético do vírus seria uma resposta aos cortes do governo na área de pesquisa, uma das cientistas respondeu: “Não, mapeamos o DNA do coronavírus em dois dias para sobrar mais tempo para regar a plantação de maconha da USP”. As cientistas deram a entrevista enquanto participavam nuas de um debate sobre marxismo climático.

Publicado em VEJA de 11 de março de 2020, edição nº 2677

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