Após nova busca, PF pede a Aécio que deixe chave debaixo do tapete
O político mineiro recebeu também um cartão que será carimbado a cada nova diligência - se ele juntar dez carimbos, ganhará uma investigação grátis
Acusado de receber 110 milhões de reais em propina do grupo J&F, Aécio teve mais uma vez a visita da Polícia Federal. A PF pediu ao mineiro que deixe a chave debaixo do tapete e lhe deu um cartão que será carimbado a cada diligência — se ele juntar dez carimbos, ganhará uma investigação grátis. Advogados solicitaram que a próxima busca aconteça em seis meses, para que Aécio tenha tempo de produzir mais provas contra si próprio, uma vez que as atuais já foram todas levadas.
Um dia depois da ação, o tucano ligou para a PF dizendo que um dos agentes esqueceu um carregador em sua casa, mas obteve a resposta de que foi de propósito, pois se trata de um carregador de tornozeleira eletrônica.
Publicado em VEJA de 19 de dezembro de 2018, edição nº 2613