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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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Prometida para 2014, revitalização do Cais Mauá tem data marcada

Obra no cartão-postal de Porto Alegre vai gerar 3.000 empregos na construção civil nos próximos dois anos

Por Paula Sperb
1 mar 2018, 15h21

Prometida para a Copa de 2014, a revitalização do Cais Mauá, cartão-postal de Porto Alegre à beira do rio Guaíba, iniciará na próxima semana, quatro anos depois do prazo. O anúncio foi feito em frente aos armazéns históricos do cais na manhã desta quinta-feira em cerimônia de ordem de início das obras. O consórcio prometeu a conclusão da primeira etapa das obras até o final de 2019.

A revitalização começará pela reforma de onze armazéns tombados pelo patrimônio onde funcionarão restaurantes, lojas e espaços culturais. A área total de 181.000 m² contará com dez praças, parque infantil e 11.000 m² de espaço verde para uso público. De autoria do arquiteto Jaime Lerner, ex-governador do Paraná, o projeto lembra o Puerto Madero, de Buenos Aires. Não há investimento público na obra, que custará 500 milhões de reais. O valor é parte de um fundo de investidores, agora administrado pela empresa Reag. A licitação ocorreu ainda em 2010, quando Yeda Crusius (PSDB) era governadora do Rio Grande do Sul.

O atraso para o início das obras marcou os discursos do governador José Ivo Sartori (MDB) e do prefeito da capital gaúcha, Nelson Marchezan Jr (PSDB). Ambos criticaram movimentos que questionam o impacto da obra na cidade. Marchezan falou que um “pequeno grupo ideológico” prejudicou a revitalização. Sartori mencionou “ranços que não levam a nada” e “briguinhas ideológicas”. Entretanto, cabe à prefeitura e ao estado emitirem as licenças e autorizações necessárias, que levaram anos para serem adequadas.

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“Imagino que os percalços que tivemos tiveram suas razões dentro dos órgãos específicos. Naturalmente que se não tivemos as autorizações devidas no tempo certo é porque não foram dadas pelos órgãos competentes”, disse Vicente Criscio, presidente do Consórcio, a VEJA.

A obra deve gerar 3.000 empregos na construção civil nos próximos dois anos. Quando a revitalização estiver completa, novos 28.000 postos de empregos diretos e indiretos devem ser criados segundo Sérgio Lima, diretor de operações do Consórcio Cais Mauá.

A segunda e terceiras etapas da revitalização ainda não possuem as licenças necessárias para o início das obras. A segunda etapa da revitalização, na área das docas, vai contar com a reforma do prédio de 1935 onde funcionava o antigo frigorífico do porto, local atualmente abandonado. O espaço servirá para eventos, convenções e atividades culturais. Nessa fase também será revitalizada a Praça Edgar Schneider, de mais de 4.000 m², que hoje está fechada ao público. Como contrapartida, serão erguidas duas torres comerciais no local.

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Por sua vez, a terceira fase do projeto, irá contar com um shopping ao lado da Usina do Gasômetro. O centro comercial é a etapa que gera mais críticas por parte dos movimentos contrários ao projeto porque irá modificar a paisagem e contará com um estacionamento para milhares de carros, o que pode impactar o trânsito. A área comercial fará a ligação entre o cais e a orla do Guaíba, que já está em obras.

 

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