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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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Presidente do TRF4: recurso de Lula terá análise ‘desapaixonada’

Thompson Flores, que recentemente qualificou sentença de Moro contra o petista de ‘irretocável’, disse que se referiu apenas à 'redação e aspectos formais’

Por Paula Sperb
10 ago 2017, 19h07

Condenado a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo juiz Sergio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá seu recurso julgado de forma “desapaixonada”. Quem garante é o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, onde ocorrem os julgamentos em segunda instância ligados à Operação Lava Jato.

“A 8ª Turma vai julgar de forma isenta, imparcial e desapaixonada, como o Poder Judiciário deve ser”, disse o magistrado durante evento promovido pelo Instituto dos Advogados do Rio Grando do Sul (Iargs), na capital gaúcha. Os três desembargadores que compõem a 8ª Turma são João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF4, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus. Eles são conhecidos por serem mais severos que Moro na determinação das penas.

Questionado pela declaração dada em entrevista publicada no domingo, dia 6, pelo jornal O Estado de S. Paulo de que a sentença de Moro para condenar Lula era “irretocável”, Thompson Flores explicou que estava falando “tecnicamente” sobre “redação e aspectos formais”. O presidente do TRF4, que não participa do julgamento, estima que o recurso de Lula seja julgado até agosto de 2018, prazo final para o registro de candidaturas para as eleições presidenciais.

Regeneração moral

O desembargador também comentou sobre a confiança da população no Poder Judiciário para solucionar a corrupção política. “Não cabe à Justiça regenerar moralmente uma nação. Nossa função é julgar os processos, as demandas”, disse Thompson Flores. Para o magistrado, a Justiça não “vai salvar o país de qualquer catástrofe” porque essa não é sua função.
“Que ele [Poder Judiciário] é uma esperança, ele é”, reconheceu.

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