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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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Moro poderia ser escolhido ministro da Justiça ou STF, diz Amoêdo

Presidenciável do Novo disse também que “não sabe as ideias” que Joaquim Barbosa (PSB) defende

Por Paula Sperb
Atualizado em 24 abr 2018, 16h59 - Publicado em 24 abr 2018, 15h50

Cumprindo agenda pela segunda vez em dezesseis dias em Porto Alegre, o presidenciável João Amoêdo (Novo) disse na manhã desta terça 24 que o juiz Sergio Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato, seria “muito bem-vindo” no seu partido. O pré-candidato à Presidência nas eleições de 2018 cogitou escolher o magistrado como ministro da Justiça ou ministro da corte do Supremo Tribunal federal (STF).

“Ele [Moro] seria muito bem-vindo. Seria muito bom tê-lo como ministro, quem sabe, eventualmente, como ministro da Justiça ou como membro do STF. Ele teria, certamente, inúmeros lugares para ser colocado. Mas acho que hoje a prioridade da Lava Jato para todos os brasileiros é mais importante”, disse Amoêdo.

Convidado do evento “Brasil de Ideais”, da Revista Voto, Amoêdo falou sobre Moro ao responder a uma pergunta enviada à organização do evento. A pergunta questionava se ele convidaria Moro para se filiar ao Novo.

“Seria excepcional tê-lo no Novo, mas [por causa] do trabalho que ele está fazendo lá [em Curitiba] e o que tem para ser feito ainda, preferia que por um tempo ele continuasse ainda na Lava Jato porque ele tem feito um trabalho inestimável”, falou.

Quanto ao ex-presidente do STF Joaquim Barbosa (PSB), que oscila entre 8% e 10% das intenções de voto mesmo sem confirmação da candidatura, Amoêdo avalia que pouco se sabe sobre as suas propostas.

“Me parece incerto se ele sairá candidato ou não. Apesar de já aparecer com esse volume nas pesquisas, a gente não sabe muito bem que ideias ele defende, o que ele representa. Ele está num partido [PSB] que até pouco tempo queria apoiar o PSDB no Sul e Sudeste, outro pedaço queria apoiar ala mais esquerdista no Nordeste. É muito incerto para saber. Apareceu nesse contexto de ‘pessoa diferente na política’, mas agora vai precisar ter um aprofundamento: Sairá [candidato] mesmo? Quais são as ideias? O que fará? O que pretende defender? Aí a discussão começa a ficar mais clara”, disse a VEJA ao ser questionado sobre a possibilidade de Barbosa ser apoiado por partidos de direita no segundo turno.

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Assim como na sua participação no Fórum da Liberdade, Amoêdo defendeu princípios do liberalismo econômico como privatização, redução de impostos e juros e livre mercado. Se eleito, Amoêdo disse que escolheria o economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e um dos formuladores do Plano Real, como ministro da Fazenda.

O pré-candidato também defendeu a redução do número de ministérios para no máximo doze. O Ministério da Cultura, por exemplo, faria parte do Ministério da Educação, disse ao ser questionado pela plateia sobre suas propostas para a área cultural. “Imaginamos a cultura dentro da [pasta] da Educação. Quanto à Lei Rouanet, não gosto da ideia de dar dinheiro aos projetos, mas às pessoas”, falou.

O modelo do Bolsa Família tem apoio de Amoêdo porque dá o dinheiro às pessoas para que elas decidam aplicar nas suas prioridades.

Para o presidenciável, a questão da segurança inclui a discussão sobre unificar as polícias Civil e Militar, como ocorre em outros países. Para Amoêdo, a polícia unificada precisa realizar o ciclo completo que vai da repressão à investigação e indiciamento pelos crimes. Atualmente, cada polícia realiza separadamente essas tarefas. O pré-candidato também aposta no armamento da população como meio de reduzir os crimes.

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Compromissos no Rio Grande do Sul têm feito parte da agenda de diferentes presidenciáveis. No início do mês, seis pré-candidatos, entre eles Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB), participaram juntos do Fórum da Liberdade. Jair Bolsonaro (PSL-RJ) visitou cidades como Caxias do Sul e Novo Hamburgo. Guilherme Boulos (Psol) esteve em Porto Alegre na semana passada, onde disse que deseja “colocar o PMDB na oposição pela primeira vez”.

 

 

 

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