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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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Justiça considera artigo contra professores ofensivo e determina retirada

Texto chamava docentes de escola de Porto Alegre de “organização criminosa petista”

Por Paula Sperb
16 nov 2018, 18h28

O juiz Régis de Oliveira Montenegro Barbosa, da 9ª Vara de Porto Alegre, determinou que um artigo considerado ofensivo a professores de uma escola da capital gaúcha fosse retirado da internet. O texto chamava os docentes do colégio de “organização criminosa petista”. Segundo o magistrado, o artigo de opinião usou “palavras de baixo calão, desrespeitando professores e também alunos”.

A ação foi movida pelo Sinpro/RS (Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul) depois que o site “Jornal da Cidade Online” publicou texto que acusava os professores por um protesto realizado pelos alunos do Colégio Marista Rosário contra a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). Alunos da escola que discordaram do protesto de “resistência” e apoiam Bolsonaro protestaram no dia seguinte em defesa do presidente eleito.

A reportagem procurou o responsável pelo endereço online para comentar a decisão da Justiça, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O texto está fora do ar, mas o compartilhamento no Facebook permanece disponível chamando os professores de “organização criminosa”. Porém, ao clicar no conteúdo, nenhum texto aparece. Caso a determinação do juiz fosse desrespeitada, a multa diária seria de 10.000 reais.

Outras escolas de Porto Alegre também registraram protestos espontâneos organizados por grupos de alunos contrários a Bolsonaro no dia seguinte ao resultado do segundo turno da eleição.

Nas últimas semanas, apoiadores de Bolsonaro têm espalhado mensagens orientando que estudantes gravem professores que supostamente fazem “doutrinação de esquerda” em sala de aula. A gravação pode ser considerada ilegal. As imagens dos atos dos estudantes de Porto Alegre circularam na internet junto de afirmações como “professores comunistas”.

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