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Heinze (PP) abre mão de candidatura ao governo gaúcho por aliança com PSDB

Luis Carlos Heinze vai concorrer ao Senado depois que Ana Amélia Lemos foi anunciada como vice de Alckmin

Por Paula Sperb
Atualizado em 4 ago 2018, 13h39 - Publicado em 4 ago 2018, 13h15

A convenção que definiria Luis Carlos Heinze (PP) como candidato a governador do Rio Grande do Sul acabou servindo para anunciar a candidatura de Heinze ao Senado e o apoio do partido ao tucano Eduardo Leite, que concorre a governador. A mudança ocorreu depois que a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) desistiu de tentar a reeleição e aceitou o convite para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). A convenção do PP ocorreu na manhã deste sábado, 4, no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. Eduardo Leite esteve presenta na convenção do PP.

“Infelizmente, as coisas não são como a gente quer. Caminhamos por uma candidatura própria, mas a senadora Ana Amélia foi convidada a ser candidata a vice na chapa de Alckmin. Ela tinha que decidir e decidiu”, disse Heinze, após ser recebido com palmas dos participantes que ficaram de pé para receber o agora candidato a senador.

Heinze passou a noite de sexta-feira, 3, reunido com lideranças na sede do partido para decidir se aceitaria desistir da sua candidatura para apoiar o PSDB. Heinze disse na convenção que recebeu proposta de apoio do MDB, do atual governador José Ivo Sartori. Segundo ele, sua preferência seria por não apoiar nenhum partido, saindo com “chapa pura” para todos candidatos ao parlamento. Entretanto, os candidatos a deputado estavam preocupados e pediram para que o PP fechasse com o PSDB para garantir a bancada progressista.

A mudança nas alianças prejudica o presidenciável Jair Bolsoanro (PSL-RJ), que ocuparia o palanque de Heinze no estado.

“O projeto que cada um de nós tem, não é projeto pessoal, não é sequer partidário, mas missão de vida para fazer diferença nas nossas comunidades. Esse sonho, nós sonhamos juntos. O PP e o PSDB estiveram juntos nos últimos processos eleitorais, partilhamos desse sonho para o nosso estado”, disse Eduardo Leite, no encerramento da convenção.

Deputado federal mais votado do estado, Heinze disse que o PP consultou sua base, por meio de 21.000 contatos feitos por meio de mensagens do Whatsapp. De acordo com ele, 34% das pessoas disseram que apoiaria sua candidatura ao Senado e 28% que queriam que fosse candidato a governador. Heinze falou ainda que, durante a convenção nacional do PP, soube que não receberia toda a quantia do fundo partidário ao qual teria direito.

O corte seria uma retaliação porque Heinze votou contra o arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer (MDB), no Congresso. O fundo seria garantido caso Heinze aceitasse concorrer a senador. “Não seria justo que eu comprometesse parte do patrimônio da minha família para colocar em política”, disse o progressista.

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“Heinze é nosso melhor deputado federal. Se conhece um homem na hora difícil, quando ele tem que abrir mão para fazer em favor do coletivo e do partido. Você é o primeiro a ser chamado quando a tarefa é difícil e as decisões são complicadas”, disse o presidente do PP-RS, Celso Bernardi, durante a convenção.

Ao final da convenção, foi exibido em um telão um vídeo da senadora Ana Amélia Lemos, que estava na convenção nacional do PSDB.

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