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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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‘Cenário de guerra’, conta gaúcho em Las Vegas sobre atentado

Grupo de mais de 30 brasileiros participariam de evento de informática no hotel Mandalay Bay, de onde atirador matou pelo menos 58 pessoas em Las Vegas

Por Paula Sperb
Atualizado em 2 out 2017, 13h30 - Publicado em 2 out 2017, 11h53

Cerca de 35 brasileiros participariam do evento de informática NetApp Insight, no hotel Mandalay Bay, de onde Stephen Paddock, de 64 anos, no 32º andar, matou a tiros pelo menos 58 pessoas e feriu outras 515 que assistiam a um show ao ar livre, na noite deste domingo, em Las Vegas. Segundo o Itamaraty, não há brasileiros entre as vítimas. O evento de informática com a presença dos brasileiros deveria ocorrer até quinta-feira, porém o hotel foi evacuado e deve permanecer bloqueado enquanto ocorre a investigação. A tragédia já é considerada o maior ataque a tiros da história do país.

O gaúcho Marcelo Tomiello Zorzi, de 31 anos, estava inscrito no evento que deveria ocorrer no Mandalay Bay e presenciou a movimentação no local após o ataque. “Parecia um cenário de guerra com um monte de viaturas nas ruas e muitos policiais. Da janela do meu quarto ainda vejo a ação policial, que parece estar diminuindo aos poucos. Os brasileiros avisaram suas famílias de que estão bem”, conta Zorzi, que trabalha na Gerência de Tecnologia da Informação da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

De acordo com o relato de Zorzi, as pessoas que estavam na rua foram levadas pelas autoridades locais para dentro dos saguões dos hotéis da região para ficarem protegidas e só foram liberadas apenas pela manhã. Zorzi retornou ao seu hotel, que fica em frente ao Mandalay Bay, por volta das 6h.

Policiais recolheram pessoas que circulavam pelas ruas para dentro dos saguões dos hotéis. Por segurança, as pessoas só foram liberada pela manhã. (Marcelo Tomiello Zorzi/Divulgação)

Por causa do atentado, o terror se espalhou por Las Vegas, conta o gaúcho. No outro lado da cidade, policiais invadiram uma farmácia alertando que ali poderia estar o atirador. “Naquele momento, não sabiam se era um atirador ou mais. Estava com um colega e saí correndo, só encontrei ele de manhã”, relembra. Naquela região, os policiais também levaram as pessoas que circulavam pelas ruas aos saguões dos hotéis, onde centenas de pessoas aguardavam para serem liberadas em segurança.

De onde está hospedado, Marcelo Tomieelo Zorzi enxerga o hotel Mandalay Bay, onde participaria do evento de informático com um grupo de brasileiros (Marcelo Tomiello Zorzi/Divulgação)

Tiroteios em 2017

O crime em Las Vegas acontece apenas semanas após um tiroteio em Plano, Texas, quando, em 11 de setembro, Spencer Hight matou oito pessoas a tiros que se reuniam na casa de sua esposa, Meredith Hight, com quem mantinha uma relação turbulenta. O agressor foi morto pela polícia. O caso é um dos 273 relatados pelo Gun Violence Archive, que compila dados sobre crimes cometidos com armas de fogo nos Estados Unidos. Segundo o projeto, 11.621 mortes e 23.433 feridos relacionados a tiroteios foram registrados apenas em 2017.

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O assassino do crime de domingo, Stephen Paddock, de 64 anos, tinha autorização para comprar armas legalmente.

 

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