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Tá todo mundo louco, oba

O bolsonarismo está levando as pessoas a perder a noção da realidade

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 set 2021, 19h16 - Publicado em 28 set 2021, 18h41

O empresário bolsonarista Luciano Hang tratou a própria mãe, de 82 anos, com os medicamentos perigosos e inúteis do kit Covid. Quando ela morreu, para preservar a credibilidade de Bolsonaro e do fictício “tratamento precoce”, ocultou o fato e afirmou que ela poderia ter se curado “se” tivesse sido tratada antes.

Os donos e diretores da Prevent Senior transformaram seus hospitais em filiais de Auschwitz e seus pacientes em cobaias humanas. Quando os pacientes morreram, falsificaram os atestados de óbito.

Médicos traíram o juramento de Hipócrates, o método científico, o bom senso e a ética para prescrever medicamentos perigosos e inúteis (um deles, Anthony Wong, foi tratado com o kit e morreu).

Eduardo Bolsonaro, negacionista que se recusa a usar máscara, pegou Covid. Sua mulher Heloísa pegou pela segunda vez (mas diz ter melhorado depois de tomar algum remédio milagroso) e tudo indica que passou para a filha bebê.

O ministro Marcelo Queiroga, que já foi visto como alguém técnico e razoável, fez gesto obsceno para manifestantes.

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O chanceler Carlos Alberto França, que já foi visto como alguém técnico e razoável, fez arminha com as mãos para os manifestantes.

Wagner Rosário, ministro da CGU, desacatou Simone Tebet, e afirmou, em pleno Senado, que a senadora estava “descontrolada”.

Sérgio Reis, um artista de mais de 80 anos, outrora afável e querido por todos, convocou caminhoneiros para coagir o presidente do Senado e expulsar os ministros do Supremo “na marra”.

Roberto Jefferson se fantasiou de cangaceiro para fazer vídeos exortando a população a se armar e invadir o Supremo e o Congresso.

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Sem falar, claro, do mundaréu de gente que, em nome da “liberdade” e da “democracia”, foi para a rua no dia 7 defender golpe de Estado para eternizar um presidente responsável que lhe proporciona doença, desemprego, recessão econômica e inflação.

Já surgiu até o movimento dos “transvacinados”: gente que não se vacinou, mas se declara imunizada porque “se sente” imune.

Aparentemente o desequilíbrio de Jair Bolsonaro contaminou o país.

O que tem de gente ficando maluca é uma grandeza.

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