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Em 1984, Portela era campeã. E o Carnaval nunca mais foi o mesmo

Primeira disputa da "era Sapucaí" teve um vencedor para cada noite e desfile "na contramão" da Mangueira

Por Mabi Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 mar 2017, 00h00 - Publicado em 1 mar 2017, 23h42

Em 1984, a Portela ganhava o seu último título do Carnaval do Rio de Janeiro antes do longo jejum de 33 anos que terminou nesta quarta-feira. Naquele ano, o desfile das escolas de samba passava por grandes mudanças – entre elas a inauguração do Sambódromo. Antes da Sapucaí, as apresentações aconteciam no asfalto de grandes avenidas da cidade, como a Antônio Carlos e a Presidente Vargas. As novidades também afetaram a competição, que naquele ano teve duas campeãs: além da Portela, a Mangueira também comemorou.

A nova estrutura instalada na Sapucaí dividiu o desfile, que até então acontecia em uma noite, em duas partes. A classificação imitou o novo arranjo da festa, e cada dia de desfile teve uma campeã. Tiradas as três melhores dos dois grupos especiais, mais os destaques do Grupo A, haveria uma nova apuração para definir a “supercampeã”.

A Portela levou o título do primeiro dia de desfile, com o enredo “Contos da Areia”. Mas ao enfrentar o desfile inovador da Estação Primeira de Mangueira na “supra-competição”, a atual campeã do Carnaval carioca acabou em segundo lugar. A escola verde e rosa surpreendeu (e encantou) em sua apresentação ao dar meia-volta no final da passarela e cruzar a Sapucaí “na contramão”.

Para os portelenses, porém, não há discussão: eles foram campeões do carnaval carioca de 1984, mesmo que tenha havido um campeão dos campeões. Tecnicamente, ambas as escolas detêm o título daquele ano.

A edição 810 de VEJA, publicada em fevereiro do fatídico 1984, repercutiu o fato. Confira trechos da matéria:

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A volta da Mangueira: leia a reportagem completa aqui (Reprodução)
A volta da Mangueira: leia a reportagem completa aqui (Reprodução) ()

“Às 9h30 de terça-feira, milhares de pessoas não acreditaram no que viram. A Mangueira atravessou 700 metros de pista, entrara na Praça da Apoteose, evoluíra em círculo e, postada de novo na boca do Sambódromo, voltava a atravessá-lo, na contramão. Jamais se pensara nisso. Apertado, em desordem, mas com cerca de 3000 pessoas dispostas a mostrar que sob as fantasias verde e rosa havia samba para dar e vender, começou tudo de novo.”

“Ela (Mangueira) terminou seu percurso, espalhou-se pela cidade e, na noite de quarta-feira, foi ao Maracanãzinho buscar o que lhe era devido, o prêmio de campeã da noite. Abocanhou-o obtendo 208 pontos, contra 203 da Portela, que vencera o desfile do dia anterior, e 201 dados à Mocidade Independente, segunda colocada na disputa de segunda-feira.”

 

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