USP – Ao leitor inconformado. Ou: A porta da rua é a serventia da casa
Recebo um comentário interessante de um rapaz chamado Fernando. Ele está inconformado porque dei visibilidade à eleição do DCE na USP. Escreve. Gostaria de saber qual o seu interesse na cobertura das eleições do DCE da USP, sendo que nunca essa coluna fez campanha para nenhum grupo estudantil. O que você ganha com o DCE […]
Recebo um comentário interessante de um rapaz chamado Fernando. Ele está inconformado porque dei visibilidade à eleição do DCE na USP. Escreve.
Gostaria de saber qual o seu interesse na cobertura das eleições do DCE da USP, sendo que nunca essa coluna fez campanha para nenhum grupo estudantil.
O que você ganha com o DCE ou com essa chapa? Tem algum filho seu lá?
Acho que tem assuntos mais importantes para serem debatidos, como questões nacionais e internacionais por exemplo? Será que vai comentar também eleições na 3ºB, vai ter eleição de representante de classe amanhã… Vai ter, inclusive, debate, será que a VEJA vai abordar, ou tem algum interesse por trás de tudo isso?
Respondo
Em primeiro lugar, não é a VEJA; sou eu.
Em segundo lugar, mas sem hierarquia, é você que me lê, não o contrário. Não está contente, já sabe…
Em terceiro lugar, não, ainda não! A minha filha mais velha ficou entre os melhores treineiros da Fuvest, mas ainda não está na USP. Se estará um dia, não sei.
Em quarto lugar, a USP é uma universidade estadual pública. Quer dizer que pertence ao conjunto dos paulistas. E as questões que dizem respeito à universidade dizem respeito ao interesse público.
Para encerrar: “Interesse por trás disso?” Ah, deixe-me ver. Assim como o PCO e a LER-QI querem que a USP seja o marco zero da revolução comunista, eu pretendo declarar a independência da Cidade Universitária, instalar ali a monarquia absolutista e me declarar rei: será o reinado do Rei Naldo.
Fernando, você conhece aquela expressão popular que diz assim: “A porta da rua é a serventia da casa?”
Então…