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Um plano para destruir São Paulo

Querem ver? Sou obrigado a falar do homem. Fiquei sabendo de outra proposta de Mercadante na conversa que teve com a Força Sindical: a adoção de salários mínimos regionais, embora se mantivesse um nacional de referência. Como falava a trabalhadores, entende-se que o do Estado de São Paulo deveria ser maior. Este homem é um […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 23h23 - Publicado em 31 jul 2006, 21h50
Querem ver? Sou obrigado a falar do homem. Fiquei sabendo de outra proposta de Mercadante na conversa que teve com a Força Sindical: a adoção de salários mínimos regionais, embora se mantivesse um nacional de referência. Como falava a trabalhadores, entende-se que o do Estado de São Paulo deveria ser maior. Este homem é um prodígio. Não fosse um candidato irrelevante, seria uma ameaça. No domingo, a Folha de S. Paulo demonstrou que os empregos que estão crescendo são justamente aqueles que pagam menos. O primeiro efeito de um salário mínimo em São Paulo superior ao do resto do Brasil seria, vejam só!, a fuga de capital do Estado. É o mesmo candidato que reclama da guerra fiscal, sugerindo que ele, se governador, daria benefícios para se investir aqui. Ora, a porta por onde passasse o salário mínimo maior também passaria o menor. Outros Estados iriam comparar sua economia à de São Paulo para calcular rendimento proporcional. Assim, punindo São Paulo com o seu “piso regional”, Mercadante contribuiria para acabar com o salário mínimo nacional. Criaria aqui uma camisa de força e liberaria as demais unidades da federação para pagar o quanto quisessem. Ele já votou contra São Paulo na proposta de Sarney que criava a Zona Franca (ver abaixo). Ele odeia os paulistas? Claro, tudo não passa de bravata. Lula acabou de vetar o FGTS para as empregadas domésticas porque está querendo puxar o saco da classe média. Quando não faz chupeta em proposta alheia, ele vai falando o que dá na telha. Há dias, copiou a proposta de Serra de pôr duas professora no primeiro ano do ensino fundamental. Hoje, defendeu o período integral para todas as crianças no Estado. Não disse em que prazo faria nem com que recursos. Ok. Ele não vai ganhar mesmo. Mas o que incomoda é a desfaçatez como método. Em tempo: Mercadante é economista. O fato de o PT não lhe ter dado bola depois que chegou ao poder diz um tanto da oportunidade de suas idéias. E olhem que ele tentou…

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