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Um conselho a Dilma: Se é inevitável deixar o Brasil mais burro, governanta, ao menos tenha o bom senso de não deixá-lo mais pobre

Quando se fala em suspender a licitação do campo de Libra da Petrobras (ver post abaixo) porque haveria o risco de que os EUA tivessem espionado segredos do pré-sal, dizer o quê? Lembrar a frase célebre de Samuel Johnson: “O patriotismo é o último refúgio de um canalha.” Não se trata, como querem alguns tolos, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h26 - Publicado em 9 set 2013, 21h14

Quando se fala em suspender a licitação do campo de Libra da Petrobras (ver post abaixo) porque haveria o risco de que os EUA tivessem espionado segredos do pré-sal, dizer o quê? Lembrar a frase célebre de Samuel Johnson:

“O patriotismo é o último refúgio de um canalha.”

Não se trata, como querem alguns tolos, de fazer de conta que a coisa, seja lá o que for, não existiu ou que o governo não tenha de cobrar explicações. Acho que tem. Mas há um limite. Quando vejo, no entanto, o petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, que responde por uma gestão ruinosa no comando da empresa, tirar ares de ofendido, aí é de lascar.

Estamos diante de uma Batalha de Itararé de dimensões mundiais. O Brasil pode pagar caro pelas teorias conspiratórias do senhor Glenn Greenwald. Ou bem ele exibe as provas de que Dilma e a Petrobras foram espionadas ou bem deixa claro que tem em mãos não mais do que sugestões, indícios, possibilidades. Não! Não estou cobrando que se esconda nada — nem mesmo os documentos que foram roubados por um pilantra que foi buscar abrigo no colo de Putin. Mas é preciso, também, não ir além do que se tem.

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E se prospera essa conversa de Libra? Quem ganha com esse negócio? Ousaria dizer que, definitivamente, não é o Brasil. Não basta dizer, em tom grandiloquente, que a Petrobras é uma empresa que fatura bilhões e lida com riquezas monumentais e coisa e tal. É preciso que se tenha ao menos uma hipótese plausível.

Qual é a hipótese plausível? Dado o regime de partilha, de que maneira as empresas americanas poderiam prejudicar a Petrobras ou o Brasil? Não há como.

Dou um conselho à presidente Dilma: já que é inevitável que esse troço vire matéria de marketing eleitoral, mande bala, soberana; exercite mesmo o espírito verde-amarelo da tigrada. Mas tenha o bom senso de mobilizar a sua tropa para não prejudicar o país. Exercite, como nunca, o discurso de fachada. Se é inevitável deixar o Brasil mais burro, ao menos tenha o bom senso de não deixá-lo mais pobre.

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