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Tudo encalhado. E a produção pára

Por Márcia De Chiara e Paulo Justus, no Estadão:O aumento de estoques na indústria já tira o sono dos empresários. Além de encontrar um local adequado para armazenar os produtos encalhados, eles se preocupam em frear a produção, concedendo férias coletivas aos funcionários e cortando turnos de trabalho para evitar que os estoques aumentem ainda […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h25 - Publicado em 14 dez 2008, 07h23
Por Márcia De Chiara e Paulo Justus, no Estadão:
O aumento de estoques na indústria já tira o sono dos empresários. Além de encontrar um local adequado para armazenar os produtos encalhados, eles se preocupam em frear a produção, concedendo férias coletivas aos funcionários e cortando turnos de trabalho para evitar que os estoques aumentem ainda mais.
Os produtores de frango, por exemplo, já recorrem a caminhões frigoríficos para estocar o excesso de aves que não chegou a ser exportado. O Japão, principal país comprador do frango brasileiro, tem 100 mil toneladas de produto estocado. “Isso equivale a um trimestre de consumo”, diz o diretor da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango, Christian Lohbauer. Para ajustar os estoques, a entidade recomendou aos avicultores o corte de 20% na produção a partir deste mês.
A Fiat também recorreu a um local inusitado de armazenagem. Em novembro, a empresa alugou a pista do aeroporto de Oliveira (MG) para acomodar o estoque excessivo de carros.
A freada nas vendas de veículos provocou aumento nos estoques das siderúrgicas. Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, observa que esse movimento não foi provocado apenas pelas montadoras. Fabricantes de eletrodomésticos, construção civil, móveis e implementos agrícolas também reduziram as compras de aço. Diante da queda nas vendas e do aumento de estoques, “todo mundo está jogando com as férias para evitar demissão e esperar o ano que vem, que, eventualmente, poderá ser melhor”.
A Frefer Metal Plus, por exemplo, a segunda maior distribuidora de aço,decidiu dar férias coletivas de duas semanas neste mês aos funcionários de 10 das 12 filiais. “Desde a década de 90, não tínhamos férias coletivas”, diz o diretor, Christiano da Cunha Freire. Desde novembro, a empresa cortou o terceiro turno dos funcionários na tentativa de se ajustar à nova realidade de mercado. Em outubro, chegou a ter três meses e meio de estoques, quando o normal é três meses.
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