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Tucanos na realidade paralela

Escrevi um longuíssimo post (ver abaixo) analisando o resultado da pesquisa Datafolha. Como fica claro ali, considero que a dificuldade do PSDB não diz respeito apenas a esse ou àquele nomes: é determinada por conteúdo e método. No conteúdo, falta ao partido uma agenda que o diferencie desse suposto progressismo pastoso que tomou conta da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h38 - Publicado em 12 ago 2013, 13h57

Escrevi um longuíssimo post (ver abaixo) analisando o resultado da pesquisa Datafolha. Como fica claro ali, considero que a dificuldade do PSDB não diz respeito apenas a esse ou àquele nomes: é determinada por conteúdo e método. No conteúdo, falta ao partido uma agenda que o diferencie desse suposto progressismo pastoso que tomou conta da política. Quanto ao método… Bem, aí, dizer o quê? Quem quer vencer eleições toma decisões que somam, não que dividem. Se os tucanos conseguem perder pontos num momento em que o petismo despenca na preferência do eleitorado, algo vai mal, muito mal.

A Folha traz uma reportagem com a opinião de tucanos sobre o assunto. Reproduzo (em vermelho) um trecho. Volto em seguida:
Vice-presidente do PSDB, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que a sigla deveria ter feito prévia para escolha de candidato em vez de abraçar a candidatura de Aécio. “A especulação de que Serra vai sair só provoca instabilidade. Em vez de dividir o partido, deveríamos promover a unidade”, afirmou Dias.
A declaração gerou desconforto entre os principais aliados de Aécio. O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), disse que a posição de Dias não reflete a do partido.
“Aécio conseguiu unir o PSDB. O fato é que uma eleição que era dada como certa agora está totalmente aberta. O que está claro é que o povo descartou a continuidade automática do governo Dilma como principal opção.”

Voltei
Pestana deve ter enxergado na pesquisa o que ninguém viu. O que há de diferente agora em relação a dois meses atrás? Antes, Dilma e Lula se elegiam no primeiro turno; agora, só Lula… A presidente continua a ganhar todos os embates no segundo — e só Marina Silva poderia representar algum risco. Com efeito, o PSDB se apresentou dividido nas eleições de 2002, 2006 e 2010. Perdeu as três. Agora, Pestana chama o que está aí de “união”. Unido dessa forma tão particular e especiosa, tudo o mais constante, não disputa nem o segundo turno. Um avanço e tanto. Reitero: a questão não se resume a nomes. O problema está no conteúdo e no método!

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