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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Tive uma idéia: vamos garantir a pluralidade criando uma “mídia oficial de oposição”. Que tal?

Leiam o que vai na Folha Online. Volto em seguida: O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o texto do novo marco regulatório do governo não tratará de mídia impressa. Em entrevista concedida na semana passada ao programa “3A1″, da TV Brasil, Paulo Bernardo havia afirmado que o novo marco regulatório da mídia deveria […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h07 - Publicado em 18 jan 2011, 15h45

Leiam o que vai na Folha Online. Volto em seguida:

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o texto do novo marco regulatório do governo não tratará de mídia impressa. Em entrevista concedida na semana passada ao programa “3A1″, da TV Brasil, Paulo Bernardo havia afirmado que o novo marco regulatório da mídia deveria incluir a proibição à propriedade cruzada de veículos de comunicação. No programa, ele defendeu o veto e citou que era contra um mesmo grupo empresarial possuir rádio, jornal e televisão na mesma localidade.

No entanto, na sexta-feira passada, Bernardo afirmou: “Jornal não está nessa discussão, né? O projeto não trata de mídia impressa, nem jornal, nem revista, outdoor, busdoor, tudo isso está fora.” O ministro afirmou ainda que o conteúdo difundido pela internet não deverá ser regulamentado pela nova legislação. O novo marco regulatório da mídia ainda está em fase de gestação. O texto, que foi proposto pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, tem o objetivo de regulamentar artigos da Constituição que tratam do setor de comunicação.

Concessões
O projeto, que deverá ser encaminhado ainda neste ano para discussão e aprovação do Congresso, trata de concessões públicas, como TV e rádio. O ministro não quis antecipar muitos detalhes sobre o anteprojeto. “Estou fazendo uma leitura do projeto, me inteirando, tanto quanto possível, de todos os pontos, e, assim que o governo tiver uma posição, vamos colocar em consulta e audiência pública, na internet, e deixar que isso seja amplamente discutido.

Comento
O nome desse programa da Dilma News é de lascar! “3 a 1″??? Considerando que ninguém vê mesmo, que se trata de uma atividade solitária, praticada na calada da noite, uma espécie de auto-erotismo político, em que as “otoridades” se enleiam em suas fantasias, por que não chamar de “Cinco a um”? A Dilma News segue sendo o traço mais caro da TV mundial. A TV soviética fazia mais sucesso porque os “camaradas proletários” não tinham alternativa… Adiante.

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Dilma deu uma espécie de cavalo-de-pau no “Projeto Franklinstein” de controle da mídia, mas não muito, é bom deixar claro. Na fala de Bernardo, a coisa permanece ali como uma ameaça. Ele se diz contra a propriedade cruzada, mas os jornais estão fora, afirma. Valeria apenas para os serviços de radiodifusão, que são concessões públicas. Será que a Globo teria de vender a CBN? E a propriedade cruzada “seita religiosa-canal de televisão”? Pode ou não? Considerando que Edir Macedo estava na fila dos dignitários estrangeiros no beija-mão da posse de Dilma, talvez ela seja até estimulada…

Há alguns dias Bernardo concedeu uma outra entrevista sobre o assunto e defendeu a necessidade de garantir a pluralidade na “mídia”. Eu concordo com ele. Será que não é chegada a hora, então, de criar um fundo para financiar, sei lá, uma rádio e uma TV de oposição ao PT? O que lhes parece?

Quando tiverem tempo (bastantinho), leiam o livro “O Bobo”, de Alexandre Herculano. Além de entrarem em contato com a “inculta & bela” no melhor de sua forma, vocês verão como funcionava o bobo da corte, que tinha liberdade para criticar o rei. Mesmo que fosse, assim, uma atividade combinada, a “pluralidade” estaria mais garantida do que está agora, não acham?

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