TERRORISMO, O ATUAL ALIADO DO BRASIL EM HONDURAS
Segundo o jornal El Heraldo, a Suprema Corte de Honduras e um canal de televisão sofreram atentados a bomba. Nos dois casos, houve danos materiais, mas ninguém se feriu. A polícia investiga a possibilidade de que o próximo alvo seja a ponte La Democracia, que liga as cidades de El Progreso e La Lima a […]
Segundo o jornal El Heraldo, a Suprema Corte de Honduras e um canal de televisão sofreram atentados a bomba. Nos dois casos, houve danos materiais, mas ninguém se feriu. A polícia investiga a possibilidade de que o próximo alvo seja a ponte La Democracia, que liga as cidades de El Progreso e La Lima a San Pedro Sula. É o que restou à canalha: recorrer ao terror para tentar sabotar o processo eleitoral.
E aqui é preciso que se diga com toda a clareza: o Brasil se torna um aliado objetivo do terrorismo quando propõe o adiamento das eleições. Esse ponto não consta do acordo celebrado entre os grupos de Manuel Zelaya e do governo interino. Todos os seus passos foram cumpridos. Quem rompeu as negociações foi o ex-presidente — que exige a restituição. O combinado, por exigência do próprio Zelaya, é que isso seria decidido pelo Congresso. E a decisão não implicava aceitação.
Em entrevista concedida ontem, Marco Aurélio Garcia previu dificuldades para a realização das eleições. A que estaria se referindo esse herói? Certamente não era às milhares de pessoas (foto acima) que ocuparam nesta quarta de manhã as ruas de Tegucigalpa defendendo o pleito de 29 de novembro.
Vejam que coisa: a esmagadora maioria dos hondurenhos quer as eleições e o fim da crise. Mas Lula, Chávez e a corja bolivariana querem a volta de Zelaya. Seus aliados objetivos, hoje, em Honduras são os terroristas.