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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Teori faz a coisa certa e nega a prisão de Renan, Sarney e Jucá. E isso não quer dizer que sejam inocentes

Recomendo aos procuradores que fiquem longe do PT. Aliás, que fiquem longe de qualquer partido

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h30 - Publicado em 14 jun 2016, 21h28

Ainda voltarei ao tema. Claro! O ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no Supremo, negou os respectivos pedidos de prisão de Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá. Fez o esperado.

Todos vocês sabem o que penso. O pedido de prisão era mesmo destrambelhado. Não há, como explicou o ministro, um flagrante que justifique medida tão grave. E todos sabem que as conversas que vieram a público, gravadas por Sérgio Machado, não trazem crime nenhum.

O pedido foi precipitado, destrambelhado e inoportuno. Seu vazamento tornou tudo ainda pior.

Na sua delação premiada, Machado disse que repassou R$ 70 milhões em propina — inclusive ao trio. Só Sarney teria levado R$ 19 milhões. Isso não estava em julgamento. O pedido de prisão feito por Janot estava ancorado apenas nas conversas e na suposta tentativa do grupo de obstruir a investigação.

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O Ministério Público Federal sabia que o pedido era imotivado. Tanto é assim que o procurador-estrela Deltan Dallagnol tentou, em duas entrevistas sucessivas, inflamar a opinião pública contra o Supremo, acusando o trio de participar de uma grande conspiração contra a Lava-Jato, o que ele, obviamente, não conseguiria provar.

Até porque, se a conspiração existisse, ele teria de dizer quem conspira e qual crime estaria cometendo. O Supremo deixa claro, assim, que não vai agir sob pressão da opinião pública.

A Lava-Jato levou três advertências importantes nesta semana:
– não deve usurpar competência que é do Supremo;
– não deve ir além do que autoriza a lei;
– não deve apostar no clamor público.

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As duas primeiras foram dirigidas ao juiz Sérgio Moro; a terceira, ao Ministério Público Federal.

Todos queremos corruptos na cadeia. Alguns já estão, e outro para lá vão. Mas há que se fazer dentro da lei e sem política partidária.

Para encerrar: no que a Lava-Jato se juntou a práticas de franjas do petismo, acabou esbarrando na lei e nos limites do Estado de Direito.

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Recomendo aos procuradores que fiquem longe do PT. Aliás, que fiquem longe de qualquer partido.

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