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Síria exalta saldo de reunião com Brasil; Itamaraty reitera na ONU fé em ditador

Por Gustavo Chacra, no Estadão: Apesar da repressão do regime sírio contra os opositores, o Brasil vê com seriedade “os esforços do presidente Bashar Assad para implementar reformas políticas”. A afirmação foi feita, segundo o “Estado” apurou, por representantes brasileiros no Conselho de Segurança da ONU na tarde de ontem em debate sobre a crise […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h08 - Publicado em 11 ago 2011, 07h15

Por Gustavo Chacra, no Estadão:
Apesar da repressão do regime sírio contra os opositores, o Brasil vê com seriedade “os esforços do presidente Bashar Assad para implementar reformas políticas”. A afirmação foi feita, segundo o “Estado” apurou, por representantes brasileiros no Conselho de Segurança da ONU na tarde de ontem em debate sobre a crise na Síria. Em Damasco, o regime exaltou o resultado do encontro com enviados de Brasil, Índia e África do Sul.

O governo sírio transformou o encontro com representantes do Ibas (grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul) com Assad em um instrumento de propaganda em sua agência estatal de notícias. A reunião foi usada pela Síria para mostrar internamente que o regime não está isolado e enfatizar que os emergentes apostam nas propostas de abertura de Assad. Uma manobra semelhante ocorreu depois da discussão sobre a crise na Síria na sede da ONU, em Nova York. O embaixador sírio fez questão de exibir aos repórteres o comunicado conjunto de brasileiros, indianos e sul-africanos para dizer que os países estão ao lado de Assad.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moallem, citado pela agência de notícias estatal Sana, “os membros da delegação do Ibas expressaram solidariedade à Síria e a seus líderes, dizendo que seus países apoiam a restauração da segurança e da estabilidade”. Os enviados também teriam defendido uma “instância firme contra qualquer interferência nos assuntos internos sírios”.

O órgão de informação sírio disse ainda que “Moallem demonstrou satisfação com as posições da Índia, Brasil, África do Sul, Líbano, Rússia e China diante da campanha (dos EUA e de seus aliados europeus) no Conselho de Segurança contra a Síria”. Os países emergentes citados pelo chanceler sírio posicionaram-se contra uma resolução condenando Damasco.

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Há algumas semanas, a Sana também usou o Brasil para fazer propaganda do regime. A agência disse que o chanceler Antonio Patriota teria elogiado as reformas prometidas por Assad. No entanto, ela ignorou a parte em que Patriota condenava a violência. Ontem não foi diferente.

No comunicado oficial do encontro, o Ibas deu uma versão um pouco diferente da apresentada pelo governo sírio. Os três países “reafirmaram o compromisso de Índia, Brasil e África do Sul com a soberania, a independência e a integridade territorial da Síria”. Os emergentes, novamente, lamentaram o derramamento de sangue, mas sem diferenciar as ações do governo das da oposição, condenando “a violência dos dois lados”.

Organizações de direitos humanos afirmam que o regime sírio é responsável pela morte de mais de 2 mil pessoas. A oposição, apesar de majoritariamente pacífica, teria alguns grupos armados envolvidos na morte de membros das forças de segurança e civis. O número de vítimas, porém, seria bem menor do que as provocadas pela oposição. Aqui

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