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Selic continua em 11% numa equação que parece sem saída

A taxa oficial de juros pode ser uma esfinge sem segredos por bons ou por maus motivos. Digamos que tudo esteja no lugar com a taxa “x”, e se sabe que a autoridade monetária vai deixar tudo como está. Com tudo no lugar, se é o caso de acelerar o crescimento por essa ou aquela […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h28 - Publicado em 17 jul 2014, 00h04

A taxa oficial de juros pode ser uma esfinge sem segredos por bons ou por maus motivos. Digamos que tudo esteja no lugar com a taxa “x”, e se sabe que a autoridade monetária vai deixar tudo como está. Com tudo no lugar, se é o caso de acelerar o crescimento por essa ou aquela razão, então se joga a taxa lá embaixo. Havendo sinais de retomada, então se eleva. Tudo dentro de uma certa coerência.

O Brasil já tem a taxa de juros mais alta da América Latina e dos Brics: 11%. Mas consegue conciliar isso com inflação de 6,5% — a mais elevada das economias organizadas do continente e também dos Brics — e crescimento na casa de 1%, com risco de o número ficar à direita do “zero, vírgula”. E aí?

Até agora, a elevação da Selic dos históricos 7,5% para 11% não se fez sentir na queda da inflação — sim, claro!, há fatores conjunturais e tal que explicam a pressão. Mas o que é o mundo sem a conjuntura, não é mesmo? São elas que conferem realidade à vida das pessoas. O fato é que o modelo — ou que nome tenha o arranjo que está aí — parece não ter saída. Elevar a Selic — que é de 11%, não mais de 7,5% — para conter uma inflação que já furou o teto da meta, mas num país com crescimento abaixo de 1%? Fica difícil.

Disse a presidente Dilma em entrevista recente que isso se deve à conjuntura — aí a internacional. E ela previu um novo ciclo. De onde vem essa história? Impossível saber. O certo é que ela prometeu que, se o mundo não estrar no dito-cujo, o Brasil vai sozinho. Então tá. Todos sabíamos que o BC deixaria tudo como está. Era a esfinge sem segredos. Por maus motivos.

 

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