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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Segundo a tese ridícula de Negromonte, então existe preconceito na imprensa do Sudeste contra… São Paulo!!!

Que preguiça! O ministro das Cidades, Mário Negromonte, cuja pasta está atolada em irregularidades, descobriu qual é a origem do problema: a imprensa. Mas não uma imprensa qualquer: ele acusa, em particular, a do Sul, que teria preconceito contra nordestinos e… mulheres! Segundo Negromonte, ao apontar irregularidades na sua pasta, o jornalismo está tentando atingir, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h04 - Publicado em 25 nov 2011, 21h49

Que preguiça!

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, cuja pasta está atolada em irregularidades, descobriu qual é a origem do problema: a imprensa. Mas não uma imprensa qualquer: ele acusa, em particular, a do Sul, que teria preconceito contra nordestinos e… mulheres! Segundo Negromonte, ao apontar irregularidades na sua pasta, o jornalismo está tentando atingir, ora vejam, o governo Dilma.

É verdade! Vejam bem: a imprensa pega no pé de Negromonte só porque ele é baiano; já Antonio Palocci, Wagner Rossi e Carlos Lupi entraram na mira porque são paulistas; Alfredo Nascimento, porque amazonense, e Pedro Novais, porque maranhense. Entenderam?

É isto! No placar do preconceito, pelo visto, a imprensa do Sudeste não gosta mesmo é de São Paulo, né? Leiam trecho do texto publicado na VEJA Online:

*
Envolvido em denúncias de fraude na alteração do projeto de mobilidade urbana de Cuiabá, o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), disse nesta sexta-feira, em Salvador, ser vítima de “fogo amigo” dentro do governo e acusou a imprensa de ser preconceituosa com mulheres e nordestinos. “Identifico fogo amigo, claro que sim! Partidos da base aliada e o próprio PP nacional – não da Bahia – têm interesse no Ministério”, acusou. “As denúncias surgem porque o Ministério é importante. A gente toma conta de diversos programas, como o Minha Casa, Minha Vida, de 170 bilhões de reais, o de saneamento básico, de 50 bilhões de reais, o de mobilidade urbana, de 30 bilhões de reais. E a gente contraria muitos interesses. Aqui e acolá tem meia dúzia de insatisfeitos na bancada, é normal”.

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O ministro participou durante a manhã de um evento no qual foi anunciada a construção de imóveis da segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. Durante a solenidade de lançamento da segunda etapa do programa, Negromonte chorou depois de receber mensagens de apoio nos discursos do presidente da Assembleia baiana, Marcelo Nilo (PDT), e do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano (PT). O ministro se emocionou ao cumprimentar Nilo em seu discurso. “Quero dizer que você é um grande amigo”, disse, antes de perder a voz. “Obrigado pela solidariedade. Fique certo que eu jamais irei decepcionar os amigos, o povo da Bahia ou meus familiares”.

Deputado eleito pela Bahia, Negromonte acusou a “imprensa do sul” de ser preconceituosa. “As denúncias vêm de parte da imprensa, insatisfeita com o governo federal, interessada em enfraquecer a presidente Dilma Rousseff”, afirmou. “É uma mulher e existe discriminação. Existe discriminação com o nordestino também. Fizeram uma ilação com a Festa do Bode (Negromonte é acusado de tráfico de influência para ajudar a financiar o evento). Se fosse a Festa da Uva ou da Maçã, certamente ninguém faria discriminação. Mas como é Festa do Bode, coisa de nordestino, e o ministro é nordestino, tome cacetada”.

Sindicância – Sobre a possibilidade de exonerar auxiliares, o ministro disse ter instaurado uma sindicância para “apurar eventuais irregularidades” e ter avisado a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público. “Disponibilizei toda a documentação original”, disse. “Mas não vou culpar ninguém antes de julgar. A sindicância vai apontar se houve erro e não vou passar a mão na cabeça de ninguém”.
(…)

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