Rivais vêem Alckmin sem discurso
Por Carlos Marchi, no Estadão:Antes de iniciada a campanha para eleger o futuro prefeito de São Paulo, o favoritismo está com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), lembrado por ter sido governador e candidato presidencial. Mas esse favoritismo estará à prova: ele não será situação, condição encarnada pelo atual prefeito Gilberto Kassab (DEM), nem oposição, bandeira […]
Por Carlos Marchi, no Estadão:
Antes de iniciada a campanha para eleger o futuro prefeito de São Paulo, o favoritismo está com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), lembrado por ter sido governador e candidato presidencial. Mas esse favoritismo estará à prova: ele não será situação, condição encarnada pelo atual prefeito Gilberto Kassab (DEM), nem oposição, bandeira clara do PT e de sua provável candidata Marta Suplicy. O debate em torno de programas e realizações se dará entre Kassab e seu rival petista; será difícil para Alckmin, que até agora não apresentou idéias, inserir-se nele. E as críticas virão de todo lado.
“Alckmin terá um problema sério de posicionamento na campanha”, opina o vereador José Américo, presidente municipal do PT, “porque não será nem situação nem oposição.” Aliados de Kassab concordam. E dizem que a candidatura de Alckmin não é “natural” e será vista pelo eleitorado como “uma tentativa personalista” de retomar a carreira política.
Kassab e o PT já listam temas de campanha e realizações que pretendem exibir ao eleitorado. O prefeito vai realçar suas qualidades de administrador e sua relação de lealdade com o governador José Serra. Vai falar da construção de 104 postos da Assistência Médica Ambulatorial (AMAs), de 25 CEUs (ante 21 da gestão Marta), do aperfeiçoamento do bilhete único e do aumento real para os professores e servidores da saúde.
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