O candidato tucano Geraldo Alckmin fez muito bem em atacar o lado vivandeira de Luiz Ignorácio Lula da Silva. E o fez nos termos corretos: Exército serve para manobras militares, não para manobras políticas. E deixo claro uma coisa: eu acho que as Forças Armadas devem, sim, ser usadas no combate ao narcotráfico e ao […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h20 - Publicado em 10 ago 2006, 18h21
O candidato tucano Geraldo Alckmin fez muito bem em atacar o lado vivandeira de Luiz Ignorácio Lula da Silva. E o fez nos termos corretos: Exército serve para manobras militares, não para manobras políticas. E deixo claro uma coisa: eu acho que as Forças Armadas devem, sim, ser usadas no combate ao narcotráfico e ao contrabando de armas. E não só nas fronteiras. Há muito tempo é preciso arriar a bandeira do narcotráfico na periferia de São Paulo, nos morros do Rio e nos presídios do país inteiro. Em seu lugar, hastear a Bandeira Nacional. O tráfico quer território. E o Estado brasileiro o está cedendo. Mas não é com a chicana lulo-bastista (de Márcio Contumaz Bastos) que se faz isso. É preciso haver um plano, estabelecer metas, prazos, estratégia, tática, como em qualquer guerra. Não pode é o governo federal contingenciar a verba da segurança no limite da indigência e depois oferecer suas saídas milagrosas. As Forças Amadas poderiam, sim, há muito tempo estar em atuação nas áreas que foram roubadas ao Estado de Direito. Sabem para quê? Dentre outras coisas, para libertar a população civil que é refém. Os ataques do PCC em São Paulo precisam é de ações de inteligência. Chegam a 150, concentrados em menos de 20 cidades. Podem acontecer em qualquer lugar. Não é possível pôr tropas nos 5.600 municípios brasileiros. Reitero: a mais eficiente segurança interna do mundo, a de Israel, não consegue impedir de todo os ataques terroristas. E Israel é do tamanho de Sergipe, o menor Estado brasileiro. Pensem na extensão das nossas áreas urbanas. Essa história de que o Exército poria fim ao terrorismo do PCC deriva de ignorância ou de má fé. Sua utilidade seria outra.
Giro VEJA - sexta, 19 de abril
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O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, afirmou em entrevista ao programa Três Poderes que existe de fato um problema entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente Arthur Lira, mas que cabe ao presidente da República reconstruir essa relação. Dr Luizinho também falou sobre as chamadas pautas-bomba. Trabalhos na Câmara, entrevista com o embaixador do Brasil no Irã e julgamento que trata sobre bloqueio de aplicativos no STF são destaques do Giro VEJA.
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