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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Quando comparo Bethânia a uma quituteira, eu a estou elogiando, ora essa! Por que esse preconceito contra quem trabalha?

Muitas almas sensíveis ficaram zangadas por que indaguei qual a diferença entre um contador, uma costureira, uma quituteira e um artista. Por que o preconceito? Eu estou entre aqueles que acreditam que o mundo precisa de Shakespeare e de usinas hidrelétricas, por exemplo. Se quero entender a alma humana, as usinas têm pouco a me […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h25 - Publicado em 29 mar 2011, 21h48

Muitas almas sensíveis ficaram zangadas por que indaguei qual a diferença entre um contador, uma costureira, uma quituteira e um artista. Por que o preconceito? Eu estou entre aqueles que acreditam que o mundo precisa de Shakespeare e de usinas hidrelétricas, por exemplo. Se quero entender a alma humana, as usinas têm pouco a me ensinar; se preciso de luz — a física mesmo, não a metáfora —, o bardo pode pouco, a menos que eu bote fogo nos seus livros, o que eu não faria porque não sou um daqueles professores de extrema esquerda que tomam a praça de vez em quando… Cada uma dessas profissões tem a sua função social.

Se alguém tem fome, aquela do corpo, chame a quituteira. E há, admito, quem sacie a fome do espírito com Maria Bethânia. Eu sou contra a estatização das quituteiras e das Bethânias, sem juízo de valor. Pouco importa se músicas e quitutes são bons ou ruins, uma coisa é certa: o estado não tem de arcar com o custo de produção nem de uma coisa nem de outra.

Os cantores e cineastas deveriam ter vergonha de reivindicar uma exceção moral!

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