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PSDB também é o grande vitorioso nas capitais; PT é esmagado; PSB entra em zona de risco

Tucanos elegeram prefeitos em 4 capitais em 2012; agora, em 7; PSB fez cinco no pleito passado; agora, apenas duas; ao PT, restou Rio Branco

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h27 - Publicado em 31 out 2016, 08h58

Também quando se olha o mapa das capitais, percebe-se o desastre do PT e das esquerdas. E, mais uma vez, o PSB aparece em situação difícil.

Os petistas governarão apenas Rio Branco, no Acre. Atenção! Em 2008, elegeram prefeito em sete capitais. Em 2012, esse número caiu para quatro: além da capital do Acre, levou João Pessoa, Goiânia e São Paulo. O PCdoB, que não tinha nenhuma, conquistou Aracaju, e a Rede, de Marina Silva, outro micão dessa disputa, fica com Macapá. Clécio Luís, que se elegeu em 2012 pelo PSOL, migrou para a Rede e foi reeleito.

O PSDB, que lidera com folga o número de cidades com mais de 200 mil eleitores, também administrará o maior número de capitais, com sete: manteve Belém, Maceió, Manaus e Teresina e conquistou Porto Alegre, Porto Velho e, claro!, a joia da coroa: São Paulo.

Em seguida, vem o PMDB, com quatro: manteve Boa Vista e venceu em Cuiabá, Florianópolis e Goiânia, mas perdeu o Rio. O PDT ficou com três: reelegeu os prefeitos de Natal, Fortaleza e São Luís. Viu Curitiba migrar para Rafael Grecca, do nanico PMN, e Porto Alegre passar para o tucano Marchezan Jr.

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O PSB vive uma situação difícil também nesse caso: elegeu cinco prefeitos de capitais em 2012: Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Cuiabá e Porto Velho. O da capital cearense migrou para o PDT. Os socialistas, no entanto, receberam Carlos Amastha, de Palmas, que saiu do PP. Desta feita, sobraram-lhes as respectivas capitais de Pernambuco e Palmas, com prefeitos reeleitos.

O PSD tinha uma Prefeitura, Florianópolis. Agora, fez duas: Campo Grande e João Pessoa. O DEM manteve Salvador, sua única capital, e perdeu Aracaju para o PCdoB. O PPS reelegeu o prefeito de vitória. O PRB estreia em capitais levando o Rio, e o PHS, Belo Horizonte.

Em 2012, 11 partidos chegaram ao comando das capitais; agora são 13. Há quatro anos, era este o ranking:
PSB – 5;
PT – 4;
PSDB – 4:
PDT – 3:
PMDB – 2:
DEM – 2;
PP – 2;
PSD – 1;
PTC – 1;
PPS – 1;
PSOL – 1

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Em 2016, a ordem é esta:
PSDB – 7 (Belém, Maceió, Manaus, Teresina, Porto Alegre, Porto Velho e São Paulo);
PMDB – 4 (Boa Vista, Cuiabá, Florianópolis e Goiânia);
PDT – 3 (Fortaleza, Natal e São Luís);
PSD – 2 (Campo Grande e João Pessoa);
PSB – 2 (Palmas e Recife);
PCdoB – 1 (Aracaju);
PMN – 1 (Curitiba);
Rede – 1 (Macapá);
PT – 1 (Rio Branco);
PRB – 1 (Rio de Janeiro);
DEM – 1 (Salvador);
PPS – 1 (Vitória);
PHS – 1 (Belo Horizonte)

O PP, que elegeu dois prefeitos em 2012 — Campo Grande e Palmas —  perdeu a primeira cidade e viu o prefeito da segunda migrar para o PSB. O único prefeito do PTC, o de São Luís, foi para o PDT e se reelegeu. O de Macapá, eleito pelo PSOL no pleito anterior, reelegeu-se agora, mas pela Rede. As três siglas somem das capitais.

Assim, também quando se verificam os números das capitais, nota-se que o grande vitorioso é mesmo PSDB. O principal derrotado, não há como, é o PT. E o PSB, resta evidente, começa a trafegar numa zona de risco.

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