Privatização: a ladainha de sempre
Eles não têm cura. Antes de explicar a sentença, o fato. O grupo colombiano Interconexión Eléctrica S/A Esp venceu o leilão e arrematou a a CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). A operação, com ágio de 57,89%, custou R$ 1,193 bilhão. “’Não se trata de uma venda ideológica, mas pragmática, para que se […]
Eles não têm cura. Antes de explicar a sentença, o fato. O grupo colombiano Interconexión Eléctrica S/A Esp venceu o leilão e arrematou a a CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). A operação, com ágio de 57,89%, custou R$ 1,193 bilhão. “’Não se trata de uma venda ideológica, mas pragmática, para que se possa partir para o saneamento e financiamento da Cesp. Há uma preocupação constante do governo em honrar os pagamentos das empresas de São Paulo, principalmente da Cesp’, disse o secretário de Energia do governo de São Paulo, Mauro Arce. Por que ele fala da Cesp? A CTEEP é um braço que surgiu do desdobramento daquela empresa. Nos “protestos a favor” de Lula (ver nota abaixo) liderados pela CUT e pelo MST, a privatização foi severamente criticada. Também o Ministério Público abriu um inquérito para apurar suposta improbidade administrativa dos gestores da empresa privatizada. É a ladainha de sempre. Quem não se lembra da falácia repetida até hoje de que a Telebrás foi vendida “a preço de banana”? Você pode apostar um braço, sem chance de perdê-lo, de que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) dirá na sua campanha que houve um grave prejuízo para o Estado.