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Presidente do BC corrige orientação histórica de Lula e recomenda: “Comprem menos!”

Por Lorena Rodrigues, na Folha: O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, incentivou ontem os consumidores brasileiros a adiar suas compras e aproveitar o momento de alta nos juros para poupar. O consumo em alta contribui para aumentar preços e vem sendo combatido pelo governo por meio de medidas que deixam o crédito mais caro. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h04 - Publicado em 6 Maio 2011, 07h29

Por Lorena Rodrigues, na Folha:
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, incentivou ontem os consumidores brasileiros a adiar suas compras e aproveitar o momento de alta nos juros para poupar.
O consumo em alta contribui para aumentar preços e vem sendo combatido pelo governo por meio de medidas que deixam o crédito mais caro. “Se quiser adiar o consumo, moderar o consumo para consumir mais para a frente, esse é o momento de fazê-lo”, afirmou Tombini, durante audiência que reuniu três comissões da Câmara e duas do Senado. Em dezembro de 2008, três dias antes do Natal e no auge da crise econômica mundial, o então presidente Lula pregou exatamente o oposto, com o objetivo de evitar que o país entrasse em recessão. “Meu amigo e minha amiga, não tenha medo de consumir com responsabilidade (…) se tem um dinheirinho no bolso ou recebeu o 13º, e está querendo comprar uma geladeira, um fogão ou trocar de carro, não frustre seu sonho, com medo do futuro”, disse Lula.

Ontem, além de sugerir a redução do consumo, Tombini incentivou as aplicações: “No ciclo de aperto em que nós estamos, você cria um incentivo para o poupador que vai ser mais bem remunerado nas suas aplicações.” Disse ainda que o BC está atento ao fluxo de dólares que têm entrado no Brasil. Segundo ele, esses recursos alimentam a inflação porque aumentam a oferta de dinheiro a ser emprestado. Ele refutou a ideia de que o governo poderá usar o real forte como arma contra a inflação, já que seria mais barato importar e oferecer bens na economia brasileira a preços mais baixos. Tombini descartou medidas drásticas, como a criação de prazos mínimos (quarentena) para que investimentos fiquem no país. Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o governo continuará tomando medidas para evitar a valorização excessiva do real. Mantega avalia que as medidas tomadas até agora (como a cobrança de imposto sobre empréstimos feitos no exterior) contribuíram para diminuir a entrada de dinheiro no Brasil e segurar a cotação da moeda. Aqui


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