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Poupança tem pior rendimento em sete anos: “rendimento” negativo de 0,29%

Na Folha: Mais popular aplicação do país, a caderneta de poupança levou uma surra da inflação no mês passado. Levantamento da consultoria Economática mostra que o rendimento real da aplicação em novembro (descontada a variação de 0,83% do IPCA) foi negativo em 0,29%. É o pior desempenho desde março de 2003. Se considerar a inflação […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h24 - Publicado em 9 dez 2010, 06h27

Na Folha:
Mais popular aplicação do país, a caderneta de poupança levou uma surra da inflação no mês passado. Levantamento da consultoria Economática mostra que o rendimento real da aplicação em novembro (descontada a variação de 0,83% do IPCA) foi negativo em 0,29%. É o pior desempenho desde março de 2003. Se considerar a inflação de 1,45% do IGP-M, índice que corrige os preços dos aluguéis e diversos contratos de serviços, o retorno da poupança é negativo em 0,91%. Desde 2003, a poupança perdeu para o IPCA em 20 oportunidades, segundo a Economática. No período, foram considerados 95 meses. A pior taxa de retorno nesse período foi registrada em janeiro de 2003, quando o rendimento real da caderneta de poupança foi negativo em 1,23%. O melhor mês para a aplicação foi junho de 2003, quando teve ganho de 1,07% sobre a inflação.

Como exemplo do efeito da inflação no mês passado, a Economática cita o caso de um depósito de R$ 1.000 feito ao final de outubro. No final do mês de novembro, o poupador teria R$ 1.005,35. No mesmo período, no entanto, uma cesta básica que valia R$ 1.000 teria chegado a R$ 1.008,30 no final de novembro. Na simulação, para comprar a cesta no final do mês passado, o poupador teria de desembolsar mais R$ 2,95, além dos R$ 1.005,35 “corrigidos” pela poupança. A poupança é uma aplicação isenta de impostos e que tem a vantagem de não cobrar taxa de administração, como os fundos de investimento dos bancos. Fundos DI e de renda fixa com taxa de administração acima de 2,5% costumam render menos do que a poupança, segundo consultores de investimentos pessoais. No mês passado, nenhuma aplicação financeira média conseguiu bater os índices de inflação.

Especialistas dizem que, se os juros não subirem, não há muito o que os pequenos investidores possam fazer para se proteger da inflação. A única alternativa seria comprar títulos da dívida pública ou privada corrigidos pela inflação. O problema é que esses papéis subiram bastante nas últimas semanas, perdendo a capacidade de “proteção” para os investidores retardatários. Sob pressão dos alimentos, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já acumula alta de 5,25% até novembro. Há um mês de fechar o índice de 2010, a taxa é superior à inflação de todo o ano de 2009 (4,31%) e quase um ponto percentual acima do centro da meta de inflação do governo (de 4,5%). De janeiro a novembro deste ano, os alimentos subiram 8,95%, bem acima da taxa de 3,18% do índice fechado de 2009.

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