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População repudia greve política, e metroviários põem fim à paralisação

Raramente uma greve foi tão mal digerida pela população como a dos metroviários. Não chegou a durar um dia. Os sindicalistas tentaram jogar a responsabilidade nas costas do governo, mas a patacoada não colou. A greve acabou. Leiam o que informa Roney Domingos, no Portal G1: Os metroviários decidiram, em assembleia realizada na tarde desta […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h47 - Publicado em 23 Maio 2012, 18h17

Raramente uma greve foi tão mal digerida pela população como a dos metroviários. Não chegou a durar um dia. Os sindicalistas tentaram jogar a responsabilidade nas costas do governo, mas a patacoada não colou. A greve acabou. Leiam o que informa Roney Domingos, no Portal G1:

Os metroviários decidiram, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (23), aceitar o acordo com o Metrô e retornar ao trabalho ainda nesta quarta. Eles paralisaram as atividades à meia-noite e interromperam a circulação de trens em trechos de três linhas da companhia. O acordo entre representantes do governo e do Sindicato dos Metroviários foi fechado em reunião realizada na Justiça do Trabalho. “A ideia é rapidamente começar a rodar o Metrô de
São Paulo. Espero que até as 18h a gente retome”, disse o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior.

Duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também foram paralisadas. A audiência de conciliação entre funcionários e diretoria da companhia está marcada para as 17h desta quarta, segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT). A greve parou trechos de linhas do Metrô ao longo do dia. A cidade registrou recorde histórico de congestionamento no período da manhã, com 249 km às 10h.

O presidente do Sindicato dos Metroviários disse, no fim da assembleia, que alguns trabalhadores serão levados com micro-ônibus até as regiões onde embarcarão nas linhas, para agilizar o retorno ao trabalho. “A gente quer atender à população, inclusive tem o retorno de trabalhadores para suas casas e também o jogo de futebol entre Corinthians e Vasco. Espero que a gente consiga atender à população adequadamente”, afirmou.

Negociação
Na reunião entre o Metrô e o sindicato, o principal ponto definido foi o reajuste salarial de 6,17%. A companhia não informa quanto do índice é composto de reajuste de inflação e quanto é aumento salarial real.

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Os envolvidos no impasse participaram de audiência de conciliação no TRT, na região da Rua Consolação, em São Paulo. A reunião foi mediada pela desembargadora e vice-presidente do tribunal, Anélia Li Chum. O encontro começou por volta das 12h15 e terminou pouco depois das 13h30.

Inicialmente, o Sindicato dos Metroviários chegou a pedir reajuste salarial de 5,39%, com aumento real de 14,99%. O acordo obtido foi “o possível”, disse ao final da audiência o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior. “Satisfeito eu não estou, mas foi o possível. O reajuste está aquém, mas temos muita preocupação com a sociedade”, afirmou ele.
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