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Policiais ocupam sede de TV a cabo do grupo Clarín na Argentina

Os bucaneiros brasileiros que defendem o “controle social da mídia” têm dois modelos como referência desse controle: a ditadura venezuelana e o regime argentino, a cada dia menos democrático, em que pese haver eleições regulares no país (já retomo esse tema). Leiam o que vai no Globo. Volto ao assunto no próximo post. * Agentes […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h52 - Publicado em 20 dez 2011, 16h07

Sede da empresa Cablevisión, tomada e cerca pela polícia na Argentina (Foto: Silva Colombo/La Nacíon)

Sede da empresa Cablevisión, tomada e cerca pela polícia na Argentina (Foto: Silva Colombo/La Nacíon)

Os bucaneiros brasileiros que defendem o “controle social da mídia” têm dois modelos como referência desse controle: a ditadura venezuelana e o regime argentino, a cada dia menos democrático, em que pese haver eleições regulares no país (já retomo esse tema). Leiam o que vai no Globo. Volto ao assunto no próximo post.
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Agentes da Gendarmeria Nacional argentina ocuparam nesta terça-feira a sede da empresa Cablevisión, parte do grupo Clarín, em Buenos Aires. Segundo o site do “Clarín”, a ocupação é resultado de uma ordem da Justiça da província Mendoza, onde a companhia não tem operações.

Ainda de acordo com o diário, a medida foi determinada em resposta a uma denúncia apresentada pelo grupo midiático Vila-Manzano, “alinhado ao kirchnerismo”, com atuação nacional. O “Clarín”, que faz dura oposição ao governo de Cristina Kirchner, afirma que a ação da força policial “praticamente não tem antecedentes”.

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O site não esclarece quais seriam as denúncias apresentadas contra a Cablevisión, mas um processo em Mendoza, iniciado por uma denúncia da empresa Supercanal, do grupo Vila-Manzano, opõe as duas organizações rivais. A ação tem como objetivo anular a fusão da Cablevisión com a companhia Multicanal. A Secretaria de Comunicação do governo emitiu uma resolução anulando a fusão.

De acordo com o “La Nacion”, o grupo Clarín já havia pedido o afastamento da juíza Olga Pura de Arrabal por supostos vínculos com o Supercanal. Os filhos da magistrada trabalhariam para a empresa do grupo Vila-Manzano, e o mais velho deles é afilhado de um de seus diretores. O afastamento foi recusado pela Câmara Federal de Mendoza.

O governo de Cristina Kirchner disse ao “La Nacion” que a Gendarmeria Nacional atuou “como apoio auxiliar da Justiça”.

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Revista de bolsas e 50 agentes em ação
Cerca de 50 policiais da Gendarmeria entraram na empresa acompanhados por funcionários do judiciário e por jornalistas de veículos do grupo Vila-Manzano. Um dos andares da empresa foi ocupado enquanto as autoridades exigem documentos da empresa. O jornal afirma que as bolsas das pessoas que entram no prédio estão sendo revistadas.

Em um comunicado, a Cablevisión acusou a empresa responsável pela denúncia de promover uma “manobra com o auxílio de um juiz de Mendoza para tentar intervir” na TV, em um ato “sem precedentes que se inscreve na sistemática campanha de perseguição que o governo nacional realiza contra as empresas do grupo Calrín”.

A Gendarmeria Nacional é uma força é uma força vinculada ao Ministério da Segurança, com atuação nas áreas de segurança interna, defesa nacional e apoio à política externa, segundo seu site oficial.

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