Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

“Pixuleco 2” merece o status de “operação”, não de “fase”. A PF pode ter chegado a um novo manancial de crimes

Sei que vocês já leram muita coisa sobre a nova fase da Operação Lava Jato: a “Pixuleco 2”! Vamos ver. O que é a “Pixuleco 2”, que seria uma nova fase da Operação Lava Jato? Em princípio, tudo indica, segundo o que se noticiou, a Polícia Federal chegou a um esquema novo, que tem com […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h43 - Publicado em 13 ago 2015, 23h39

Sei que vocês já leram muita coisa sobre a nova fase da Operação Lava Jato: a “Pixuleco 2”! Vamos ver.

O que é a “Pixuleco 2”, que seria uma nova fase da Operação Lava Jato? Em princípio, tudo indica, segundo o que se noticiou, a Polícia Federal chegou a um esquema novo, que tem com o originalmente investigado apenas empresas e personagens para fazer supostas safadagens. Mas, desta feita, a malandragem pode não ter nada a ver com a Petrobras ou subsidiárias.

A Consist Software, empresa enrolada na Lava Jato, fazia a gestão de empréstimos consignados concedidos a servidores federais, com intermediação do Ministério do Planejamento, que foi quem celebrou o acordo, em 2010, com Associação Brasileira de Bancos, quando o ministro era o petista Paulo Bernardo.

Acontece que a Consist repassava 40% do que recebia para empresas de fachada e escritórios de advocacia indicados por Alexandre Romano, advogado e ex-vereador do PT em Americana (SP), que foi preso nesta quinta, e pelo lobista Milton Pascowitch, aquele mesmo que já fez delação premiada.

Muito bem, meus caros. Caso se confirmem as suspeitas da polícia, é evidente que os tais escritórios de advocacia exercem, nesse caso, a função que as consultorias exercem no petrolão: instrumentos para lavar dinheiro.

Continua após a publicidade

Há na história uma empresa — a Consist — e um operador do petrolão, que é Pascowitch. O esquema, no entanto, parece passar longe de plataformas de petróleo.

Confirmadas as suspeitas, isso parece ser mais uma evidência de que não havia, ou não há, no governo, área que esteja fora do raio de ação de quadrilhas. Não se esqueçam de que, inicialmente, Alberto Youssef e o então deputado André Vargas foram flagrados nas lambanças do laboratório Labogen — que servia para lavar dinheiro, sim, mas com convênio firmado com o Ministério da Saúde.

Como insisto aqui desde que tudo começou: tratar o petrolão como mero cartel de empreiteiras que assaltavam o estado é estupidamente reducionista. Trata-se de outra coisa: uma máquina tomou conta do estado e foi às compras.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.