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Paulo Roberto Costa solto. Tremei, companheiros!

O homem que disse que Antonio Palocci lhe pediu dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff em 2010 irá para casa amanhã. A autorização para que Paulo Roberto Costa responda, em prisão domiciliar, ao processo em que é acusado de desvio de recursos da Petrobras já foi assinado pelo juiz Sérgio Moro, da 13a Vara […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h58 - Publicado em 30 set 2014, 22h47

O homem que disse que Antonio Palocci lhe pediu dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff em 2010 irá para casa amanhã. A autorização para que Paulo Roberto Costa responda, em prisão domiciliar, ao processo em que é acusado de desvio de recursos da Petrobras já foi assinado pelo juiz Sérgio Moro, da 13a Vara Federal de Curitiba. Costa deixará a carceragem da PF no Paraná e rumará para o Rio, onde sua família mora. Ele será monitorado por uma tornozeleira eletrônica.

A petelândia está em pânico. A autorização para a prisão domiciliar já é um benefício concedido pela Justiça em razão da delação premiada. E coisas assim só acontecem quando o preso efetivamente contribui para elucidar um esquema criminoso; quando se avalia que suas informações são relevantes.

Já sabemos parte do que disse o ex-diretor da Petrobras. E é tudo muito escabroso. Ele forneceu uma lista grande de políticos que estariam vinculados à quadrilha que desviava dinheiro da estatal. Lá estão alguns grandes do Congresso, como Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara. Integra a lista, segundo ele, Edison Lobão, ministro das Minas e Energia. Pertence à turma, ele assegurou, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.

Ocorre que Costa não parou por aí, não. Ele também admitiu ao Ministério Público e à PF que recebeu, sim, propina na operação de compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Só no seu bolso, teria ido parar R$ 1,5 milhão. E olhem que ele não era o homem forte dessa operação. É que ele poderia reter documentos para análise por um tempo — ou liberá-los com celeridade. Ele foi rápido, cobrou por isso e, confessa, recebeu. Resta saber de quem.

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E Paulo Roberto, informa a VEJA desta semana, disse algo infinitamente mais grave do que tudo isso: em 2010, Antonio Palocci, então coordenador da campanha de Dilma e depois seu chefe da Casa Civil, recorreu aos préstimos do grupo criminoso para pedir R$ 2 milhões para a campanha da petista. Atenção! Essa grana ilegal, criminosa, teria sido pedida na cota do PP. Outros partidos teriam também as suas respectivas, muito especialmente PMDB e PT. Íntimo do poder, ele era: Lula o chamava de “Paulinho”. Superfofo mesmo, né?

Já há um monte de petistas que perderam o sono. Acho que o que veio a público até agora é muito pouco para que lhe concedam benefício tão grande, tantas são as evidências de crimes. Isso só nos faz supor que ele disse muito mais.

Tremei, companheiros!

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