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Padilha anula nomeação de auxiliar de Dilma na Casa Civil

Giles Azevedo foi nomeado ontem, mas não teria aceitado o "rebaixamento" do salário

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h30 - Publicado em 14 jun 2016, 15h14

Por Felipe Frazão, na VEJA.com:

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anulou nesta terça-feira os efeitos da portaria que nomeou Giles Azevedo para o cargo de assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República. A nomeação de um dos principais auxiliares de Dilma no governo Temer levou o ministério a explicar que só estava colocando Giles no posto para ele continuar assessorando a presidente afastada e não para integrar a equipe de Padilha. O ato, no entanto, foi revogado hoje, segundo publicação do Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o ministro Eliseu Padilha, foi o Palácio da Alvorada que pediu a anulação da portaria. A assessoria de imprensa da presidente afastada disse que ele foi exonerado do gabinete pessoal dela e nomeado na Casa Civil “à revelia, sem ter sido consultado”. Giles não aceitou o “jeitinho” de Padilha, a quem ficou oficialmente subordinado, conforme a equipe de Dilma.

Antes de deixar o Planalto, Dilma havia nomeado o assessor e homem de confiança dela como secretário-executivo do Gabinete Pessoal da Presidente da República. Ele ocupava um cargo com salário de cerca de 18.000 reais e nível DAS 102.6. Agora, seria rebaixado para Assessor Especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais, um posto de DAS 102.5 da Casa Civil, com salário de cerca de 11.000 reais.

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Com a decisão, Giles fica sem cargo na equipe de assessores de Dilma, ocupando posto no seu orgão de origem. Ele é servidor de carreira, concursado como geólogo e lotado na Superintendência do Departamento Nacional de Produção Mineral no Rio Grande do Sul, vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

De perfil discreto e um dos poucos homens em quem Dilma confia, Giles já foi citado nas investigações da Operação Lava Jato. Segundo reportagem de VEJA, ele teria pressionado, junto com o ex-ministro da Comunicação Edinho Silva, a Andrade Gutierrez a “doar” dinheiro à campanha da petista, em 2014, segundo um dos anexos da delação premiada do ex-presidente da empreiteira, Otávio Azevedo. Giles era coordenador da campanha de Dilma, e Edinho, o tesoureiro.

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