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Oposição quer CPI para investigar fraude na saúde; líder do governo no Senado diz que isso não é necessário

No Portal G1: Parlamentares da oposição defenderam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  para apurar esquemas de corrupção envolvendo licitações e compras em hospitais do país após uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida no domingo (17), mostrar como as fraudes ocorrem. O senador Álvaro Dias (PSDB) disse vai recolher as […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h17 - Publicado em 20 mar 2012, 00h01

No Portal G1:
Parlamentares da oposição defenderam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  para apurar esquemas de corrupção envolvendo licitações e compras em hospitais do país após uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida no domingo (17), mostrar como as fraudes ocorrem. O senador Álvaro Dias (PSDB) disse vai recolher as assinaturas necessárias para tentar abrir uma CPI mista sobre esquemas. Para ele, a atitude dos empresários e gerentes demonstrada na reportagem é criminosa e indica que o problema da saúde pública no Brasil não é falta de dinheiro. “Precisamos urgentemente instalar uma CPI da Saúde no Congresso Nacional. Já tentamos, e quem sabe com estes fatos revelados agora no Fantástico, consigamos realizar uma CPI para que nós apresentemos um diagnóstico da realidade da saúde no Brasil”, disse.

“CPI não”
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou na tarde desta segunda-feira (19) que considera que não é necessária a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esquemas de corrupção envolvendo licitações e compras em hospitais do país.
(…)
“Não seria uma CPI que modificaria essa situação. Já houve CPI no passado sobre esse tema. O que nós precisamos efetivamente é punir de forma exemplar aqueles que foram pegos praticando o malfeito”, disse o líder do governo. O líder não quis comentar se dissidências, como o PR, que anunciou que foi para a oposição ao governo, podem ajudar na conquista de assinaturas para a instalação de uma CPI. “São especulações. A gente não pode falar pelo que não está definido”, afirmou.

“Função espinhosa”
O líder do governo, que esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda, afirmou que a pauta do encontro não incluiu a situação do PR, partido que passou a integrar o grupo de oposição. Braga afirmou que, mesmo com os problemas enfrentados, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tem espaço para negociar no Senado. “A ministra é muito esforçada. Já foi senadora da República, conhece a Casa, conhece como funciona o Senado da República, tem uma boa interlocução com seus pares, mas é uma função espinhosa fazer a interlocução institucional do Parlamento”, disse.

Lembrando o caso
Em uma reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, o Fantástico mostra como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos. Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e contratações de serviços.

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Duas das empresas apresentadas na reportagem não se manifestaram. Outra afirmou que afastou o diretor, que é investigado e que negou ao Fantástico conhecimento das fraudes. Eles não sabiam que estavam sendo filmados. “Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do hospital.

As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto.
(…)

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