Olhem a teoria dos três terços aqui
Sabem aquele papo dos três terços do eleitorado? Um terço sempre vota em Lula, um terço sempre contra Lula e, de fato, é o terceiro terço que sempre está em disputa? Pois bem. Isso se revela quando se analisam os dados dos votos espontâneos e da rejeição. O petista, que ainda hoje poderia vencer no […]
Sabem aquele papo dos três terços do eleitorado? Um terço sempre vota em Lula, um terço sempre contra Lula e, de fato, é o terceiro terço que sempre está em disputa? Pois bem. Isso se revela quando se analisam os dados dos votos espontâneos e da rejeição. O petista, que ainda hoje poderia vencer no primeiro turno, é o campeão da rejeição: 32% não votam nele de jeito nenhum. A margem de erro é de dois pontos. Podem ser 30% ou 34%. Em contrapartida, no voto espontâneo, considerado mais consolidado, ele tem justamente 31% (entre 29% e 33%). A rejeição de Alckmin é mais baixa: 22%, e seu voto espontâneo é de 14%. Por que, nesse caso, não é de um terço? Porque os 31% que rejeitam Lula ou não o conhecem ou têm outras opções. Aliás, é provável que ele não seja plenamente conhecido nem pelos lulistas convictos, ou a rejeição seria maior. Não votariam na candidata do PSOL 22% — 30% no Nordeste, a sua região, onde apenas 16% não votariam em Lula.
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