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O MBL e o Vem Pra Rua venceram! Os zumbis do MST e do MTST foram humilhados

O futuro do Brasil está com movimentos que não suportam mais ser vampirizados pelos mortos

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h12 - Publicado em 29 out 2015, 07h45

O MTST tem todas as características de uma tropa de assalto, não de um movimento social. A começar de seu Ernst Röhm, que é Guilherme Boulos, alguém que tomou de empréstimo a causa dos ditos sem-teto. Afinal, se esse rapaz quiser, ele tem telhados demais à sua disposição.

A origem endinheirada do chefão do MTST faz, sim, diferença na truculência com que ele conduz o movimento, que não hesita em invadir, incendiar, quebrar e, como se viu na quarta-feira, cercar pessoas que se manifestam pacificamente em favor do impeachment — segundo direitos assegurados pela Constituição e pelas leis.

Como carrega a aura de que não quer nada para si mesmo, já que renunciou ao conforto da família que gente como ele chama “burguesa”, então tudo lhe é permitido. A luta campal que o movimento de Boulos tentou promover contra o Movimento Brasil Livre e o Vem Pra Rua expressa o seu entendimento da política. Para essa gente, é na porrada e com sangue que se resolvem os dilemas.

Há muito já escrevi que as críticas que o MTST faz ao PT só enganam trouxas. E evidente que Boulos resolveu liderar o que supõe ser uma espécie de vanguarda revolucionária do PT. Não! Não haverá revolução nenhuma, sabemos disso. O movimento encarna só uma forma mais agressiva e supostamente mais pura de apropriação dos bens coletivos em benefício de um grupo, de uma ideologia, de uma camarilha. A diferença entre Boulos e Delúbio é de forma, não de conteúdo.

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A prática de Boulos se iguala à das milícias bolivarianas na Venezuela. Também o MTST se impõe por meio do terrorismo, da ameaça e da intimidação, a exemplo do que se viu na quarta, quando seus militantes truculentos procuraram cercar os jovens do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua.

Há largueza o bastante nos gramados do Congresso para que todos se manifestem. Ninguém iria impedir que o MTST instalasse as suas barracas. Mas não! Os terroristas, que chegaram explodindo rojões e fogos de artifício, resolveram disputar espaço com seus adversários, buscando e provocando o confronto físico. Renan Santos, um dos coordenadores, sangrou nas costas, ferido por um instrumento pontiagudo manipulado por uma senhora do PSOL.

Boulos estava atendendo a um chamado, a uma convocação, a um grito de guerra, feito por Sibá Machado (AC), líder do PT na Câmara. No dia anterior, chafurdando na delinquência política, Sibá, que é um dos esbirros de Lula, anunciou aos berros: “Eu vou juntar gente e botar vocês pra correr da frente do Congresso. Bando de vagabundos! Vocês são vagabundos. Vamos pro pau com vocês agora!”. E aí Boulos Röhm mandou a sua SA entrar em ação.

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A atuação dos delinquentes foi um exemplo loquaz do que essa canalha entende por política e evidencia o seu ódio essencial à democracia. Por isso, eles têm de ser vencidos. Por isso, eles têm de ser derrotados. Com base na lei e na ordem. Vão perder. Já perderam.

No fim da noite desta quarta, os trogloditas ensarilharam as suas armas e foram embora, derrotados, humilhados, vencidos, como expressão de um exército que vinha do passado, como um bando de zumbis.

Atenção! Eles vestiam camisetas do MTST, mas sua origem era uma invasão em Planaltina, no Distrito Federal, promovida pelo… MST. Tratava-se de uma espécie de joint-venture do terrorismo mixuruca, de uma associação entre Guilherme Bolos e João Pedro Stedile. A resistência pacífica do MBL os desmoralizou. Enfiaram suas bandeiras entre as pernas e foram embora.

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Existe um novo Brasil. O MTST e o MST já perderam. O futuro do Brasil está com o MBL, o Vem Pra Rua e outros movimentos que não suportam mais ser vampirizados pelos mortos.

Texto publicado originalmente às 4h31
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